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Justiça Quinta-feira, 30 de Setembro de 2021, 07:29 - A | A

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Quinta-feira, 30 de Setembro de 2021, 07h:29 - A | A

OPERAÇÃO COLUSÃO

Justiça determina bloqueio de contas de investigados em operação da Polícia Federal

Um dos alvos da Polícia Federal é o ex-secretário de Saúde de Cuiabá Luiz Antônio Possas de Carvalho.

LUIS VINICIUS
DA REDAÇÃO

A Justiça de Mato Grosso determinou o bloqueio das contas dos alvos da Operação Colusão, que foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (30) pela Polícia Federal em Cuiabá e na cidade de Nova Canaã do Norte (700 km de Cuiabá). A ação policial visa desarticular esquema voltado à prática de crimes contra a administração pública, por meio de fraudes em processos licitatórios realizados pela Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá.

Alan Cosme/HiperNoticias

Antônio Possas de Carvalho

O ex-secretário de Saúde de Cuiabá Luiz Antônio Possas de Carvalho é um dos alvos da operação

LEIA MAIS: Polícia Federal deflagra operação na Secretaria de Saúde de Cuiabá

Um dos alvos da Polícia Federal é o ex-secretário de Saúde de Cuiabá Luiz Antônio Possas de Carvalho. Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão no edifício Maison Paris, em Cuiabá.

Ele prestará depoimento à Polícia Federal, na sede do órgão localizado na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA), após o cumprimento da medida cautelar. A secretaria de Saúde também foi vistoriada pelos policiais. 

LEIA MAIS: Ex-secretário Possas de Carvalho é um dos alvos da Polícia Federal

Além dos bloqueios das contas, os alvos da operação tiveram os bens sequestrados e foram proibidos de participem de licitações e contratem com o poder público. O valor total dos contratos investigados chegam ao montante de R$1.998.983,37.

Foram constatadas diversas irregularidades, como inobservância das formalidades pertinentes à dispensa de licitação, direcionamento do procedimento à contratação de empresa específica, elevação arbitrária de preços. Além de indevido fracionamento das compras a fim de possibilitar que os produtos fossem adquiridos mediante dispensa de licitação e a não entrega de medicamentos adquiridos e pagos pelo poder público.

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 A Secretaria Municipal de Saúde também foi alvo da Polícia Federal

Foi constatado, ainda, que uma empresa “fantasma” emitiu orçamento em um dos processos de compra, aparentemente para dar aparência de legalidade ao procedimento, e recebeu vultosa quantia diretamente da principal empresa investigada (R$1.071.388,00). Igualmente, verificou-se que a empresa realizou pagamentos mensais a um servidor público da área da saúde do Município de Cuiabá, sem nenhum motivo idôneo aparente.   

Também foi possível constatar expressiva movimentação financeira entre o ex-Secretário de Saúde de Cuiabá/MT e a única funcionária de uma empresa de que ele anteriormente era sócio. Os dados financeiros demonstram que, embora a funcionária aparente não possuir condições econômicas para transacionar vultosas quantias, eram comuns depósitos em espécie em sua conta bancária.  Após o recebimento, era rotineiro o pagamento de títulos em nome de terceiros vinculados ao ex-Secretário.

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