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Justiça Quinta-feira, 14 de Abril de 2022, 17:02 - A | A

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Quinta-feira, 14 de Abril de 2022, 17h:02 - A | A

OPERAÇÃO COVERAGE

Juiz marca julgamento de Paccola por denúncia de adulteração em registros de armas

Ao admitir que adulterou o sistema da PM, o vereador disse que tentava impedir uma injustiça contra um colega de farda

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

O juiz Marcos Faleiros, da 11ª Vara Criminal de Cuiabá, designou para o dia 26 de abril, às 13h30, julgamento do verador Marcos Paccola e outros quatro militares. Eles são acusados de falsidade ideologica no âmbito da 'Operação Coverage', deflagrada em 2019. 

Em janeiro deste ano, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) pediu a condenação do parlamentar, que admitiu ter adulterado informações no Sistema de Registro e Gerenciamento de Armas de Fogo (Sirgaf) da Polícia Militar. As investigações envolvem, além do vereador, que é tenente-coronel, os militares Cleber de Souza Ferreiro, Thiago Satiro Albino, Sada Ribeiro Parreira, Berison Costa e Silva e outras pessoas não identificadas.  

Segundo a denúncia, uma das armas de fogo que tiveram o registro adulterado, uma pistola marca Glock calíbre 9 mm, pertencia, na verdade, ao tenente Cléber de Souza Ferreira e apresentou confronto balístico positivo para alguns crimes de homicídio apurados em outros inquéritos policiais.

As adulterações no sistema de controle das armas de fogo na PMMT, além de servir ao objetivo de dissimular investigações acerca de práticas criminosas, também serviram ao enriquecimento ilícito dos envolvidos, segundo o MP. 

Ao admitir que adulterou o sistema da PM, no entanto, o vereador Marcos Paccola disse que tentava impedir uma injustiça contra o colega de farda. 

"A falsidade ideológica se trata da utilização da senha do sargento que estava salva no meu computador; e a ‘inserção de dados falsos no sistema' foi devido ao documento elaborado para tentar evitar que um tenente fosse incriminado por algo eu que tinha certeza absoluta que ele não havia cometido, nem tampouco participado e que eu não poderia me furtar de tomar essas atitudes e vê-lo sendo condenado por algo que que ele nunca teve relação ou participação na ação", explicou.

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