Segunda-feira, 16 de Setembro de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,57
euro R$ 6,17
libra R$ 6,17

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,57
euro R$ 6,17
libra R$ 6,17

Justiça Terça-feira, 16 de Julho de 2024, 15:47 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 16 de Julho de 2024, 15h:47 - A | A

OPERAÇÃO RAGNATELA

Denúncia detalha função dos 14 criminosos que lavavam dinheiro do CV em casas noturnas

Grupo foi denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

Denúncia feita pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) detalha as funções das quatorze pessoas denunciadas por esquema de corrupção e lavagem de dinheiro utilizando casas noturnas de Cuiabá. Caso veio à baila durante a Operação Ragnatela, deflagrada em junho deste ano.

LEIA MAIS: Empresário da Capital é apontado como "agiota" do Comando Vermelho

Pelos crimes, foram denunciados: Ana Cristina Brauna Freitas; Agner Luiz Pereira De Oliveira Soares; Clawilson Almeida Lacava; Elzyo Jardel Xavier Pires; Joanilson De Lima Oliveira;Joadir Alves Gonçalves; João Lennon Arruda De Souza;Kamilla Beretta Bertoni; Lauriano Silva Gomes Da Cruz; Matheus Araujo Barbosa; Rafael Piaia Pael; Rodrigo De Souza Leal; Willian Aparecido Da Costa Pereira e Wilson Carlos Da Costa.

Nos autos, consta que Ana Cristina era responsável por organizar e promover os shows realizados pela organização criminosa junto de Matheus Araújo Barbosa, Rafael Piaia Pael e Wilson Carlos da Costa. Kamilla Beretta Bertoni também desempenhava a mesma função, além de atuar como ‘contadora’ do grupo. Já o promoter e ex-assessor parlamentar Rodrigo de Souza Leal organizava os eventos e era encarregado de corromper agentes públicos.

Por sua vez, o empresário Agner Luiz Pereira de Oliveira Soares, proprietário das farmácias Bom Preço e do posto Papito, de acordo com o MP, era tido como uma espécie de ‘agiota’ do Comando Vermelho. Ele era encarregado da ‘rentabilidade’ dos lucros obtidos com os shows e vendas de drogas. Ele também fazia empréstimos à organização criminosa e cobrava juros abusivos no pagamento. Além disso, seria encarregado de fornecer veículos aos comparsas.

Conforme a denúncia, Clawilson Almeida Lacava, o ‘Gauchinho’, foi quem vendeu a casa noturna ‘Dallas Bar’ ao mentor intelectual do esquema, o faccionado Joadir Alves Gonçalves, conhecido pelo apelido ‘jogador’. No entanto, ele não tinha função definida na organização.

A peça aponta ainda que Elzyo Jardel Xavier Pires atuava na organização dos eventos e também cooptava agentes públicos. Já Joanilson De Lima Oliveira, vulgo Japão, ocuparia função de braço operacional do Comando Vermelho.

Joadir Alves Gonçalves, o Jogador, era o mentor intelectual e liderança do CV.

João Lennon Arruda De Souza é apontado como ‘testa de ferro’ do grupo criminoso. Ou seja, ele emprestava o nome para os demais adquirirem casas noturnas para lavar dinheiro do CV. Lennon figurava como proprietário em dois empreendimentos utilizados de ‘fachada’ para ocultar as ilicitudes das autoridades: o clube ‘CT Mangueiras’ e a açaíteria ‘Menino do Açaí’. Ao lado dele, Lauriano Silva Gomes da Cruz, o Coró, constava como proprietário formal de outro restaurante usado para lavar dinheiro do CV.

Por fim, Willian Aparecido Da Costa Pereira, o Gordão, era o responsável por todas as transferências financeiras e cuidava das despesas pessoais de ‘Jogador’, além de ser o ‘testa de ferro’, do líder do esquema.

RAGNATELA

A investigação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) identificou que uma das lideranças do Comando Vermelho, o faccionado Joadir Alves Gonçalves, o ‘Jogador’, adquiriu uma casa noturna em Cuiabá pelo valor de R$ 800 mil, pago em espécie, com o lucro auferido por meio de atividades ilícitas. A partir de então, o grupo passou a realizar shows de MCs nacionalmente conhecidos, custeado pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promotores de eventos.

Durante as investigações, também foi identificado que os criminosos contavam com o apoio de agentes públicos responsáveis pela fiscalização e concessão de licenças para a realização dos shows, sem a documentação necessária.

Ao todo, 24 pessoas são investigadas. Dessas, sete estão presas por envolvimento na organização criminosa e uma está foragida. Foram expedidos 36 mandados de busca e apreensão, nove sequestros de bens imóveis e 13 de veículos; e ainda duas ordens de afastamento de cargos públicos (policial penal e fiscal da prefeitura), quatro suspensões de atividades (casa de shows) e bloqueios de contas bancárias.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros