O governador Mauro Mendes (DEM) saiu em defesa do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) na manhã desta segunda-feira (28), após críticas sobre a demora na atuação do governo federal em relação as queimadas na região do Pantanal. Conforme Mendes, desde de julho, com os primeiros focos de incêndios, o governo atua com o Corpo de Bombeiros e agentes da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), além da participação do Exército e da Marinha, por meio da União.
“Essa conversa de querer atacar o governo federal dizendo que ele demorou isso é uma mentira plantada por alguns”, disse à imprensa, após assinatura de convênio com o ministro da Cidadania Onyx Lorenzoni no Palácio Paiaguás.
Segundo Mendes, o incêndio que atinge o Pantanal é o maior dos últimos 14 anos em razão da estiagem prolonga, a falta de chuva e o tempo seco.
“Temos uma série de dificuldades para conter as chamas. Mas, uma coisa é certa: as pessoas são boas para abrirem a boca e criticar, mas elas deviam primeiro abrir a mente para se informar e analisar a realidade e com isso, fazer pontuações legítimas que fazem parte da democracia”, ressalta.
O ministro também elencou que o reflexo das queimadas é usado de maneira agressiva por competidores do Brasil e que o governo federal atua de forma eficiente na preservação do meio ambiente.
“No caso, tanto da Amazônia e do Pantanal, temos que verificar todas as condições que envolvem essas questões. Lamentavelmente é utilizado de uma maneira muito agressiva por competidores internacionais”, ressalta.
Para Lorenzoni, quando a imprensa brasileira repercute declarações de lideranças internacionais isso traz prejuízos para imagem do país. “Quando a gente reverbera o que o presidente da França, o rei da Noruega ou a ONG holandesa diz, nós estamos prejudicando nosso país. Nosso pais tem a maior cobertura vegetal do mundo. Temos a maior cobertura florestal do mundo. E é curioso que boa parte da imprensa brasileira reverbera por questões ideológicas a opinião da Europa”.
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