Segundo a Polícia Civil do Paraná, torcedores de Palmeiras e Coritiba foram até as proximidades da sede da Camisa 12, do Corinthians. Em vídeos que registraram a briga, são feitas menções à Mancha Alviverde, principal organizada palmeirense.
A Império Alviverde, grupo de torcedores do clube paranaense, porém, nega a participação. A organizada já foi aliada da Mancha, mas não mantém mais a parceria, e negou participação na briga, em contato com a reportagem do Estadão, reiterando não ter amizade com organizadas de São Paulo.
Ainda conforme a Polícia Civil, os integrantes da Mancha Alviverde portavam fogos de artifício, pedaços de madeira e barras de metal. É possível ver o piscar de luzes e os objetos nos vídeos publicados nas redes sociais. O grupo corintiano, então, reagiu às primeiras agressões. Testemunhas relataram ter ouvido disparos de arma de fogo.
A Polícia Militar precisou ir até o local para dispersar o confronto. Depois, quatro homens deram entrada na UPA Santana, que fica na região central do município. por causa de ferimentos provocados por golpes de madeira e queimaduras por fogos de artifício. Eles foram identificados como residentes de Curitiba e Apucarana. Todos foram liberados ainda no fim da noite. A identidade de nenhum dos quatro foi revelada.
Agora, a investigação trabalha na busca por imagens de câmeras de segurança da região e identificação de possíveis novas testemunhas.
INTEGRANTES DA MANCHA INDICIADOS
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou, por homicídio e tentativa de homicídio, 20 pessoas envolvidas no ataque da torcida Mancha Alviverde, do Palmeiras, contra torcedores do Cruzeiro. A emboscada aconteceu na madrugada do dia 27 de outubro, na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, no sentido de Belo Horizonte. Um homem morreu.
A denúncia cita três agravantes - concurso de pessoas, motivo torpe e meio cruel que dificultou a defesa das vítimas. Segundo o MP, o ataque foi premeditado para "vingar" uma agressão anterior da torcida do Cruzeiro, a Máfia Azul, em setembro de 2022.
Ao todo, 15 pessoas já foram presas preventivamente. Entre elas, está Jorge Luís Sampaio, ex-presidente da Mancha Alviverde, e Felipe Mattos, vice da organizada, que se apresentaram à polícia, após ficarem mais de um mês foragidos.
Além da condenação, o Ministério Público pede na denúncia que haja uma condenação para o pagamento de R$ 10 milhões como indenização pelos danos materiais (um ônibus foi incendiado) e morais causados. Os promotores defendem que parte do valor seja direcionado às vítimas e à família de José Vitor Miranda dos Santos, vítima do ataque.
(Com Agência Estado)
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