Para Haddad, assim que se identifica que algo que o Legislador imaginou para uma política pública não está correspondendo à realidade, é preciso fazer correções. "Não é tirar direitos de quem quer que seja, é adequar a vontade do legislador à execução do programa. Se depender de nós, esse processo da revisão teve início importante e deve continuar como prática rotineira", comentou.
Haddad afirmou que a secretária de revisão de gastos do planejamento tem muito a acrescentar nessa discussão. "Não podemos negar os fatos de que programas que eram referência internacional foram desestruturados. Não é uma tarefa simples remontar o sistema de controle e acompanhamento do gasto público", disse.
Ele também voltou a afirmar que, quando o pacote foi apresentado pelo governo, as projeções de economia de algumas eram bastante tímidas, menos da metade do anunciado pela Fazenda. Mas algumas correções começaram a ser feitas, a começar por um "grande banco" que chegou em um número mais próximo da equipe econômica. "Entendemos que de um lado os cálculos estavam subestimados e de outro desconsideravam alguns aspectos do pacote que tinham efeito fiscal que não estavam na planilha. Isso acaba contribuindo para esclarecer o impacto que essas medidas terão", disse.
O ministro afirmou ainda que a equipe está trabalhando no Senado para manter os mesmos textos aprovados pela Câmara, e que vai continuar trabalhando nessa direção. "O trabalho aqui é permanente", garantiu.
(Com Agência Estado)
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