Já na comparação de agosto com idêntico mês no ano passado, o faturamento líquido total da indústria brasileira de máquinas e equipamentos registrou uma queda de 6,5%. A Abimaq também registrou quedas da receita líquida do setor nas comparações de janeiro a agosto em relação com o mesmo período no ano passado, de 13,4%, e no acumulado de 12 meses encerrados em agosto, em 14,3%.
O crescimento em agosto comparativamente a julho, de acordo com a entidade, deveu-se à melhora do mercado doméstico, uma vez que as vendas no mercado externo recuaram, devolvendo parte do salto observado em julho. Em julho, as exportações tinham crescido 45%. Já em agosto, elas recuaram 29%.
O consumo aparente do setor de máquinas e equipamentos, uma medida que considera a produção nacional junto às importações, subtraindo as exportações, cresceu 14,7% em agosto ante julho. Nas importações de máquinas e equipamentos houve queda de 3,6% ante o mês de julho e estabilidade em relação a agosto de 2023. No ano, as importações passaram a acumular crescimento de 6,9%. O resultado das importações do mês de agosto foi de US$ 2,6 bilhões.
Nuci
Com o crescimento do setor em agosto comparativamente a julho, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria de máquinas encerrou o mês em análise em 76%. Este valor é 0,2 ponto porcentual abaixo do observado no mês de julho, mas 0,6 ponto porcentual acima do resultado de agosto do ano passado.
Máquinas agrícolas
O segmento de máquinas agrícolas registrou em agosto um crescimento de 8,4% na sua receita líquida total na comparação com julho, considerando os ajustes sazonais, conforme a Abimaq.
Na comparação com agosto do ano passado, a receita líquida vinda das vendas de máquinas agrícolas caiu 15,8%.
As vendas de colheitadeiras no mercado interno em agosto cresceram 4,5% em relação a julho. Já as exportações caíram 36,7% na mesma base de comparação. As vendas internas de colheitadeiras caíram 21,5% em relação a julho, mas as exportações cresceram 2,4%.
(Com Agência Estado)
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