A moeda chinesa vem enfraquecendo em relação ao dólar desde dezembro, aos níveis mais baixos em 16 meses, às vésperas da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que propôs tarifas significativas de até 60% sobre as importações chinesas.
A queda do yuan também ocorre em um momento em que os rendimentos dos títulos de longo prazo da China atingem continuamente novas mínimas, à medida que os investidores correm para ativos seguros em meio à incerteza econômica.
Tal cenário levou os reguladores a agirem, com o banco central chinês interrompendo as compras de títulos do governo em mercados abertos a partir deste mês. O PBoC também anunciou na semana passada planos para vender uma quantidade recorde de letras emitidas pela instituição em Hong Kong.
Além disso, também nesta segunda-feira, o PBoC tornou mais fácil para as empresas nacionais levantarem dinheiro do exterior, uma medida que aumentaria a liquidez em dólar e aliviaria a pressão de depreciação do yuan.
O parâmetro macroprudencial para financiamento internacional por empresas e instituições financeiras foi elevado de 1,5 para 1,75, o que aumenta efetivamente o limite superior do valor de financiamento externo para empresas, segundo o comunicado. Fonte: Dow Jones Newswires.
(Com Agência Estado)
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