"O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, usou esta rede para atacar o governo federal, mas, como é de praxe no bolsonarismo, esconde a verdade", começou Haddad.
Zema disse que a União esperava que os estados pagassem a conta da sua "gastança", obrigando Minas Gerais e ampliar repasses ao governo federal para sustentar "privilégios e mordomias".
Haddad disse que Zema esqueceu de mencionar que se reuniu com a Fazenda e apresentou uma proposta de renegociação de dívidas "bem menor" do que a aprovada e sancionada agora.
"O governador também parece ter se esquecido de outra informação: o veto citado por ele simplesmente pedia que a União pagasse dívidas dos estados com bancos privados", escreveu Haddad.
O governo vetou um trecho que permitia que os estados que aderissem ao Propag continuem tendo apoio da União para honrar dívidas com instituições financeiras e organismos multilaterais.
Haddad ainda cutucou o governador mineiro sobre a elevação do próprio salário, considerando que o estado faz parte do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que traz uma série de vedações para ampliação de despesas enquanto o ente não coloca as contas em ordem. "Ele critica privilégios enquanto sancionou o aumento do próprio salário em 298%, durante a vigência do regime de recuperação fiscal, inclusive", escreveu.
(Com Agência Estado)
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