Segundo Padovani, a medida indica uma preocupação do governo em responder as incertezas do mercado financeiro e da economia. "Não sei o motivo do cancelamento, mas consigo avaliar o resultado. É um sinal positivo. O mercado ficou absolutamente estressado com a noticia da viagem, pois isso de alguma forma simboliza uma falta de urgência na decisão de controle de gastos", diz o economista do banco.
A suspensão da viagem, conforme o economista, sugere que o governo anunciará alguma medida fiscal para reduzir as despesas da máquina pública, dado o recente estresse nos mercados. "Nesse ambiente, o ministro ficar fora é no mínimo estranho. O mercado avalia isso como uma falta de prioridade da agenda política em relação à agenda de estabilidade fiscal", avalia.
(Com Agência Estado)
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