Na visão dele, a taxa de juros próxima de 3% ainda está "significativamente acima do nível neutro", que estaria em cerca de 2%, o que coloca a política monetária no meio do caminho entre uma abordagem restritiva ou acomodatícia. "Se o declínio da inflação for confirmado nos próximos trimestres, como esperamos, o senso comum exigirá redução dos juros sem desaceleração no ritmo de relaxamento até o próximo verão", disse Villeroy, em discurso preparado para testemunho no parlamento da França.
A autoridade monetária também alertou sobre os riscos de baixa para o crescimento econômico da França, previsto para avançar 0,9% em 2025. "Mas não prevemos uma recessão no momento", pontuou, acrescentando que o Produto Interno Bruto (PIB) francês deverá se recuperar e subir cerca de 1,3% em 2026 e em 2027.
Villeroy recomendou que o governo da França reduza as taxas de juros sobre poupanças do Livret A, de 3% para 2,4%, e defendeu o compromisso com o controle da dívida fiscal no país. Segundo ele, a França precisa de um orçamento que "claramente reduza o déficit em 2025", detalhe as medidas a serem tomadas e "supere interesses partidários" para recuperar a credibilidade do país na Europa.
(Com Agência Estado)
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