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Economia Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025, 10:30 - A | A

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Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025, 10h:30 - A | A

Ambiente externo permanece desafiador, com discussão sobre desinflação nos EUA, diz Guillen

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, disse nesta segunda-feira, 13, que há dúvidas sobre a postura do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), principalmente depois da eleição de Donald Trump, já que há incertezas sobre a política econômica que o novo presidente americano adotará. Ele fez a afirmação durante live promovida pela Bradesco Asset sobre os potenciais impactos da política monetária na conjuntura macroeconômica de 2025. A conversa é conduzida pelo economista-chefe da instituição financeira, Marcelo Toledo.

Para Guillen, o ambiente externo permanece desafiador. "Acho que os mercados têm refletido um pouco desse nosso debate sobre como é que vai se dar essa queda de juros nos Estados Unidos, com os dados de mercado de trabalho resilientes", disse, acrescentando que há um monitoramento sobre como vai se dar o processo de desinflação. "Acho que tem muita incerteza em função das políticas que o governo Trump pode adotar, seja para a imigração, como é que vai ser o fiscal, se tudo pode ter impacto sobre inflação e consequentemente sobre o Fed", citou.

O segundo ponto apresentado pelo diretor diz respeito a como os bancos centrais das principais economias estão determinados nesse processo de convergência. "Acho que deixou de ser um grande assunto mais recente, mas a gente já falou bastante sobre isso", considerou.

Para uma redução da inflação no Brasil, conforme Guillen, é mais importante a redução da inflação nos outros países, já que um câmbio mais depreciado pode atrapalhar a inflação. "A gente acha que mais importante é esse ambiente de inflação mais baixo globalmente, essa determinação dos países desenvolvidos em trazer a inflação para as metas num cenário em que você vê o primeiro momento de inflação caindo e agora uma resiliência maior em vários países."

(Com Agência Estado)

 

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