Cleuvimar Veloso, pai do aluno do Corpo de Bombeiros, Lucas Veloso Peres, morto por afogamento durante um treinamento da corporação nesta semana, disse para o HNT que está fazendo tudo que pode para ajudar nas investigações que levaram à morte do filho. Ele tem previsão de vir para Cuiabá já na próxima segunda-feira (4). O fato aconteceu no treino de salvamento na Lagoa Trevisan, em Cuiabá, na última terça-feira (27).
Durante a conversa, o pai contou que está tomando todas as providências cabíveis para a apuração dos fatos e que virá à Capital para tentar auxiliar as investigações.
“Depois de enterrar meu filho nesta quarta-feira, agora eu vou fazer tudo que eu posso e não posso, fazendo os movimentos que posso fazer, para que o que tenha acontecido com meu filho seja esclarecido. Deste momento até semana que vem, quando vou para Cuiabá, eu estarei dedicado em fazer tudo para que eu tenha algo para levar as partes que irão investigar o caso. Eu só quero que a morte do meu filho seja esclarecida e, se houver culpado, que pague”, disse Cleuvimar.
O pai ainda salientou a importância da imprensa, pois ele acredita que essa “pressão externa” ajude as partes envolvidas na investigação a chegarem a um conclusão, “eu preciso da ajuda da imprensa, principalmente da imprensa local. Vocês conhecem essas pessoas, então essa pressão é fundamental, porque eu preciso saber o que aconteceu com meu filho”.
Lucas Veloso Peres era natural do estado de Goiás estava noivo e planejava se casar em julho deste ano. Sua companheiro é de Água Boa e foi o que motivou a vinda do jovem para Mato Grosso.
LAUDO PRELIMINAR
O HNT informou em primeira mão, que o laudo preliminar aponto que Lucas morreu afogado durante o treinamento. Foram identificados, neste primeiro momento, duas lesões características de afogamento: os cogumelos de espuma e as manchas de paltauf. Os achados afastam, inicialmente, a hipótese de que Veloso tenha sofrido mal súbito como foi divulgado nas primeiras horas após sua morte.
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Após a divulgação deste laudo, o Corpo de Bombeiros anunciou que instaurou um inquérito junto da Polícia Militar para que as circunstâncias do caso seja investigado.
INVESTIGAÇÃO
O delegado Nilson Farias, da Delegacia Especializada de Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, disse ao HNT que, neste primeiro momento a Polícia Ciivl, não investigará as causas que levaram à morte o aluno do Corpo de Bombeiros (CB).
Devido a uma legislação que entrou em vigor em 2017, a competência para a investigação é da própria corporação pela qual o aluno passava pelo treinamento.
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Pedro Pereira Dias 29/02/2024
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