Alicce Oliveira tem a contação de histórias como ofício. Foi dando vida a lendas e seres encantados que ela descobriu um dom e sua forma de compartilhar saberes. Para Alice, a oralidade é a base das relações sociais. "O ser humano não existiria se não fossem as histórias", destacou a artista ao HNT TV.
Nascida em Drascena, no interior de São Paulo, Alice mudou para Cuiabá na década de 1980 e nunca mais saiu. O amor pela terra calorosa a fez introjetar a cidade em sua forma de se expressar, misturando-se aos cuiabanos de "chapa e cruz". Foi no Cena Onze que os palcos se abriram para Alicce e ela começou a estudar teatro. Como "pau fincado", Alicce honra as raízes regionais, perpetuando as personagens nos contos que interpreta no palco.
"Todos os personagens, com uma leveza, é claro, que é algo apresentado lúdico, mas que fala de coisas sérias. Na contação de histórias, por ser uma arte genuinamente ancestral, ali está mais da Alice do que qualquer personagem", fala a artista.
Os contatos que foi construindo ao longo da carreira a levaram ao cinema que se tornou outra paixão. Ela gravou com nomes nacionais como Gabriela Duarte em "O Vestido" e José de Abreu na trilogia "O Cerrado e Outros Bichos", produzida em Mato Grosso por Amaury Tangará. Mas a contação de histórias é sua marca profissional e seu maior encanto, principalmente, depois de concluiu a gradução em Pedagogia na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e fundamentar seu papel como arte-educadora para crianças.
"Agussa curiosidade da leitura, de saber de onde aquela história veio, de que país, de que lugar, de que época, o que se utilizava lá, que recursos. Todo esse universo é contemplado no momento da narrativa", concluiu.
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