O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) emitiu uma nota pública desmentindo informações que circularam na mídia de que havia risco de apagões para 11 estados, entre eles Mato Grosso, devido a sobrecargas na rede elétrica por causa da geração de energia excedente produzida por painéis solares e retornam para a rede de transmissão. O documento, divulgado neste domingo (09), nega qualquer risco iminente no Brasil.
Aponta ainda que o relatório é produzido anualmente com avaliações do desempenho elétrico do Sistema Interligado Nacional (SIN) num horizonte de cinco anos à frente, de modo que a operação futura ocorra com qualidade e equilíbrio entre segurança e custo. O mais recente foi publicado em dezembro do ano passado.
Explica que o aumento da geração distribuída e a inversão de fluxo de potência em algumas subestações são fenômenos técnicos mapeados e que estão sendo tratados pelo ONS, que trabalha em conjunto com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Ministério de Minas e Energia (MME) e Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para garantir a modernização da infraestrutura da rede elétrica.
O Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo do SIN (PAR/PEL) aponta ainda soluções como reforços na rede de transmissão, aprimoramento dos requisitos técnicos para conexão ao SIN e a instalação de equipamentos que aumentam a segurança e estabilidade do sistema. Essas medidas garantem que o sistema elétrico brasileiro continue operando de forma segura e confiável.
VEJA NOTA NA INTEGRA
Publicado em 09/02/2025
Nota de esclarecimento em relação aos estudos do Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo do SIN (PAR/PEL)
ONS esclarece que o PAR/PEL não aponta risco iminente de apagão no Brasil
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) esclarece que o Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo do SIN (PAR/PEL) não aponta risco iminente de apagão no Brasil. O documento, produzido anualmente, apresenta avaliações do desempenho elétrico do Sistema Interligado Nacional (SIN) num horizonte de cinco anos à frente, de modo que a operação futura ocorra com qualidade e equilíbrio entre segurança e custo.
O mais recente foi publicado nos canais oficiais do Operador, em dezembro de 2024, e divulgado à imprensa em todo o país. O Sumário Executivo do PAR/PEL sinaliza os possíveis desafios operativos e recomendações para fortalecer o sistema elétrico diante da evolução do setor, incluindo o crescimento da geração distribuída e das fontes renováveis.
O papel do ONS é antecipar cenários, avaliar impactos e propor soluções para garantir a confiabilidade e segurança do Sistema Interligado Nacional (SIN). O aumento da geração distribuída e a inversão de fluxo de potência em algumas subestações são fenômenos técnicos mapeados e que estão sendo tratados pelo ONS, que trabalha em conjunto com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Ministério de Minas e Energia (MME) e Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para garantir a modernização da infraestrutura da rede elétrica. O PAR/PEL aponta soluções como reforços na rede de transmissão, aprimoramento dos requisitos técnicos para conexão ao SIN e a instalação de equipamentos que aumentam a segurança e estabilidade do sistema.
Essas medidas garantem que o sistema elétrico brasileiro continue operando de forma segura e confiável. Além disso, o ONS adota medidas operativas que são ações preventivas para mitigar riscos e evitar, por exemplo, sobrecargas em equipamentos, além de outros fenômenos elétricos que possam comprometer a segurança do sistema.
O sistema elétrico brasileiro é robusto e segue operando com segurança, e os desafios apontados no Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo do SIN (PAR/PEL) são parte de um processo contínuo de modernização e adaptação do setor.
O ONS reforça seu compromisso com a transparência e com a adoção das melhores práticas para garantir um sistema elétrico cada vez mais seguro e eficiente.
A POLÊMICA
Os estados citados foram: Mato Grosso, São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Rondônia, com risco de apagão.
Na interpretação é apontado que quando a energia solar não é utilizada, ela retorna para sistema elétrico, causando um fluxo reverso. Isso ocorre quando a potência ativa flui da rede de distribuição para o sistema de transmissão, ou seja, no sentido contrário ao convencional, por conta do aumento da participação da geração conectada na rede de distribuição via energia solar.
O caminho tradicional da eletricidade era único: das grandes geradoras às subestações até o consumidor final.
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