O mastologista Wilson Garcia disse ao HNT TV que dados do Ministério da Saúde indicam que 1.040 mulheres de Mato Grosso irão receber o diagnóstico do câncer de mama em 2025. O médico falou que essa é a manifestação mais comum dos tumores malignos entre as mato-grossenses. O cenário se repete no Brasil e em outros países. Wilson Garcia afirmou que a busca ativa, fazendo a mamografia a partir dos 40 anos e o autoexame, é o método mais eficaz para o diagnóstico precoce, dando mais chances de cura às mulheres.
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"O câncer de mama é o mais comum da mulher no mundo inteiro. No Brasil, o câncer feminino mais comum é o de câncer de mama. Na mulher mato-grossene, não é diferente. Em 2025, a perspectiva é de 1.040 mato-grossenses receberão o diagnóstico de serem portadoras do câncer de mama. O câncer de mama é o mais comum do mundo, na mulher brasileira, na mulher mato-grosense e o mais comum entre as cuiabanas", falou o mastologista.
"O câncer de mama é o mais comum do mundo, na mulher brasileira, na mulher mato-grosense e o mais comum entre as cuiabanas", falou o médico
Wilson destacou que é alarmante o aumento do número de casos e mortes. Somente em 2023, cerca de 19 mil mulheres perderam a luta contra o câncer de mama. Além do risco de complicações que levam ao óbito, o médico pontuou que a doença tem um desdobramento social, uma vez que as pacientes ficam impossibilitadas de trabalhar, cuidar da família e até de si mesmas.
"Não é só morrer. Morrer é o desfecho fatal da vida. Mas têm muitas mulheres que estão com a doença ativa, que estão debilitadas e o problema social é grave pois elas estão incapacitadas", observou Garcia ao Hipernotícias.
HERANÇA FAMILIAR
Os fatores genéticos são impositivos para determinar o aparecimento dos tumores no seio. Conforme Wilson Santos, pesquisas recentes atestam que de 5 a 10% das pacientes diagnosticadas têm na família algum caso.
"Você não consegue mudar o seu DNA. Tudo é determinado pelo DNA. Você vai ter uma chance aumentada de câncer de mama somente de 5 a 10%", disse
A mudança comportamental, adotando a prática de atividades físicas e inclundo alimentos saudáveis à alimentação, são formas de desacelerar o desenvolvimento das células cancerígenas. Segundo ele, não há como "desligar" completamente o que gera a enfermidade. Mas o risco dela aparecer pode ser reduzido em até 70%.
"Essas pacientes que tem alto risco de câncer de mama genético, quando elas adotam hábito de vida saudáveis, diminui a incidência do câncer de mama. Com nosso comportamento, nossas escolhas, com o que a gente faz ou deixa de fazer, se a gente faz bem feito ou mal feito. Não conseguimos zerar a conta do câncer, mas diminuimos em até 70%, mas ainda tem pacientes que terão o câncer", finalizou Wilson Garcia.
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