O presidente da Associação de Entregadores de Aplicativo na Baixada Cuiabana, João Gabriel Patriota Muniz, conhecido como "Barbudão", disse ao HNT TV que as principais cobranças da categoria são o aumento da taxa mínima para R$ 10,00 e a implementação de pontos de apoio bancados pelas startups. Atualmente, Cuiabá não conta com espaços de parada para os motociclistas estacionarem, recarregar o celular ou ir ao banheiro, por exemplo. Os trabalhadores contam com a solidariedade dos gerentes de restaurantes para liberarem o acesso aos comércios. Porém, nem todos são "parceiros" e os entregadores acabam sem assistência.
Uma das reivindicações são os pontos de apoio. É essencial, o calor aqui é extremo
O "breque dos apps" busca rever as condições de trabalho dos entregadores, exigindo das startups uma estrutura mínima, além do reajuste da tarifa que está defasada há três anos, aponta a associação.
Barbudão explicou que a legislação permite que os entregadores atuem por até 12 horas contínuas. Os pilotos recebem R$ 1,50 por quilômetro rodado e R$ 6,50 por entrega. A meta é aumentar para R$ 2,50 o quilômetro rodado.
"Na capital vizinha, Goiânia, temos dois pontos de apoio na cidade todos bancados pelo Ifood. A gente presta o mesmo serviço aqui e não temos nenhum ponto de apoio. Uma das reivindicações são os pontos de apoio. É essencial, o calor aqui é extremo", acentuou Barbudão.
Os motociclistas de Cuiabá e Várzea Grande aderiram a paralisação nacional. Eles estão mobilizados desde 31 de março. A manifestação termina oficialmente nesta quarta-feira (9) quando será realizada uma assembleia geral para discutir as pautas pleiteadas. Caso não haja consenso, o período será estendido.
EPISÓDIO INÉDITO
A entrevista com Barbudão será divulgada nesta terça-feira (8), feriado na Capital, no canal do Hipernotícias no YouTube, o HNT TV. Aproveite para se inscrever e acionar o botão do "sininho" para receber as notificações em tempo real.
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