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Cidades Terça-feira, 07 de Janeiro de 2025, 09:00 - A | A

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Terça-feira, 07 de Janeiro de 2025, 09h:00 - A | A

HARMONIZAÇÃO

HNT TV: "Agulhas" não são compensação para problemas do dia a dia, alerta dermatologista; veja vídeo

Sullege Suzuki investiga os motivos pelos quais os pacientes procuram o seu consultório e, em alguns casos, os encaminha à terapia ou a um psiquiatra ao identificar que a saúde mental está fragilizada

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

A dermatologista Sullege Suzuki fez um alerta no podcast HNT TV apontando que a harmonização e outros procedimentos estéticos não podem servir como uma compensação aos pacientes quando há uma questão emocional como plano de fundo para recorrer às "agulhadas". Segundo ela, a autoestima tem ligação direta com a saúde mental e os profissionais que atuam no nicho da beleza devem estar atentos ao bem-estar, não só a aparência. 

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"Eu identifico que há algo errado quando você está bem fisicamente, você está bem aparentemente, quando o mínimo está te incomodando, mas o reflexo daquilo que acontece no seu dia a dia está tentando ser resolvido com picadas e agulhas dentro de um centro estético", falou a dermatologista ao Hipernotícias.

O consultório de Sullege em Cuiabá tem uma equipe multiprofissional, oferecendo o acesso a terapeutas e psiquiatra. De acordo com a médica, alguns casos de pacientes que chegam ao consultório em busca de preenchimento, por exemplo, e se derramam em lágrimas quando ela pergunta sobre como está o "clima" em casa. 

"Nesse momento, acho que nós, como médicos, temos que agir de uma forma compensatória ao paciente, não dando aquilo que ele quer. Não é preencher mais um lábio, não é preencher mais uma bochecha que vai dar, mentalmente, a satisfação para você naquele momento", observou. 

Por isso, a especialista recomenda que os procedimentos sejam feitos com médicos credenciados, treinados para aplicar um questionário antes de fazer os tratamentos estéticos que, às vezes, podem até não ser recomendados naquele momento. 

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"Como médica, devo atuar com o encaminhamento, com posicionamento, muitas vezes com medicamento, encaminhar esse paciente, às vezes, à terapia e conversar. Sabia que às vezes a gente chega no paciente e ele fala que o olho está caído, minha bochecha não está bonita e você diz: 'mas você é tão linda'. Aí pergunto se tudo bem em casa, se está tudo bem com a vida da pessoa e o paciente desaba a chorar", concluiu Sullege. 

VEJA VÍDEO

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