O Clube Esportivo Operário Varzeagrandense (C.E.O.V) foi fundado em 01/05/1949, por um grupo de desportistas sendo o primeiro presidente, Rubens dos Santos um amante do futebol. O Clube Esportivo Operário Varzeagrandense foi um dos clubes mais importantes do Estado do Mato Grosso. Ganhou 09 títulos Estaduais (1964, 1967, 1968, 1972, 1973, 1983, 1985, 1986, 1987). Para comemorar os 67 anos do Operário e os 149 de fundação de Várzea Grande será realizada a exposição “Tricolor – Passado, Presente e Glórias”. A exposição histórica da trajetória futebolística do time será apresentada na Casa de Artes, Avenida Couto Magalhães, Centro, no dia 09 de maio, às 20h.
De acordo com o coordenador da exposição, o historiador Saturnino José da Costa a exposição do Operário tem a finalidade de exaltar, valorizar e alavancar o futebol de Várzea Grande, além de apresentar aos cidadãos e as futuras gerações a diversidade de títulos e conquistas do time nos campeonatos. O Operário não é só um time é uma História. A sala de exposição terá elementos que relatará toda à trajetória do time desde a data de sua fundação (1949) até os dias atuais.
“A exposição irá surpreender todos os participantes principalmente com elementos de relíquias do time. Ainda contará com a participação de ícones do time que na oportunidade distribuirão autógrafos aos fãs. Os fãs do time e da modalidade esportiva vão ficar encantados com a memória que está sendo elaborada para a exposição. Na ocasião também estarão presentes ex -presidentes e ainda o atual presidente, Giovani Banegas”, explicou o historiador.
O historiador disse que em 1967, quando o futebol mato-grossense se tornava profissional, diversos craques que atuavam no futebol amador foram contratados para defender o Operário, como o caso de Neymar da Silva Santos - pai de Neymar Junior, que foi integrante do time por anos, Pulula da Silva, Bife, Jerson Lopes, Mão de Onça, Wendel e Paulo Vitor, entre outros craques que se destacaram no futebol brasileiro.
Uma das diretrizes da exposição é a valorização do esporte nas terras de Couto Magalhães, além de trazer para os apaixonados pelo esporte uma exposição com imagens, noite de autógrafos com craques de times do passado e do presente, e também aproximar mais o futebol de Várzea Grande ao grande público para conhecer um pouco da história do Operário em Mato Grosso.
O evento ainda contará com exposição de cartazes e banners, camisetas em que o time conquistou os títulos. O resgate será através de imagens, fotos e de objetos utilizados pelos esportistas.
HISTÓRIA DO CLUBE ESPORTIVO OPERÁRIO VÁRZEAGRANDENSE
Inicialmente liderado por Rubens dos Santos, com apoio do Bispo Dom Campello de Aragão - que doou as primeiras camisas, por ser torcedor do Fluminense do Rio Janeiro, as cores foram idênticas à do clube carioca, permanecendo até a data atual. Um grupo de jovens de Várzea Grande, há 67 anos, no dia 1º de maio de 1949, fundava o Clube Esportivo Operário Varzeagrandense, considerado o tricolor mais querido em Mato Grosso. Quanto ao nome, por ser a data em que se comemorava o Dia do Trabalhador, Rubens dos Santos achou por bem homenagear a classe, motivo do nome Operário.
Entre as grandes conquistas, está o tri-campeonato amador em 1952/53/54, sendo pioneiro no profissionalismo, conquistando os títulos em 1967 (Campeonato Cuiabano) e 1973 (Campeonato Estadual). Inesquecível também foi a conquista da Copa Campeão dos Campeões em 1964, bem como o inédito tri-campeonato em 1985/86/87, na gestão Edvaldo Ribeiro, radialista, sendo o único presidente tri-campeão na história do clube.
A primeira partida aconteceu no dia 1º de maio à tarde no Círculo Operário (hoje funciona o Clube de Eventos da Igreja Nossa Senhora do Carmo) contra o tradicional rival na época, Palmeiras do Porto, que foi derrotado pelo tricolor por 1 X 0, na etapa final. O time que pela primeira vez entrou em campo na história do clube era formado por Jorge Mussa, Benedito “Sapateiro”, Caetano, Assis e Alito (Gonçalo Gongon); Ciro, Lindolfo e Rubens dos Santos; Zé Simeão (Chafía), Nono “Sapateiro” e Boalva. O treinador era Rubens de Morais.
As conquistas do time significavam grandes vitórias contra os times Cuiabá, no conhecido “Clássico dos Milhões”, aconteceu diante do seu maior rival, Mixto, onde com duas vitórias, 1 X 0 e 3 X 1 respectivamente, ficou com o título. O apelido “Chicote da Fronteira” adquirido a partir da conquista desse título é pela rivalidade que existia entre Várzea Grande (Fronteira) com a capital Cuiabá, onde apenas o Rio Cuiabá separa as duas mais importantes cidades de Mato Grosso. A rixa entre o Mixto e Operário se deu a partir desta História onde Várzea Grande passou a comandar o futebol na “Baixada Cuiabana”, e chicote significava as grandes vitórias que o Operário conquistava contra os times cuiabanos.
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