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Cidades Terça-feira, 14 de Janeiro de 2025, 17:38 - A | A

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Terça-feira, 14 de Janeiro de 2025, 17h:38 - A | A

PERDEU TUDO

Chuvas fortes alagam abrigo de animais em VG e cuidadora pede ajuda na redes sociais

Rosalina Nunes Santana mantém o abrigo em funcionamento com a venda de artesanatos feitos a mão e doações voluntárias

GABRIEL BARBOSA

As chuvas intensas que atingem todo o estado de Mato Grosso deixaram o abrigo de animais "Lar dos Sonhos", em Várzea Grande, debaixo d'água. Quase 140 animais, entre gatos e cachorros, tiveram que ser remanejados pela dona do abrigo, Rosalina Nunes Santana, com a ajuda do marido e do filho. Rosa, como é chamada, chegou a passar mal devido ao esforço para salvar os animais do afogamento. Ela ainda descreveu os momentos de tensão vividos durante o manejo dos animais.

Rosa atua na causa animal há mais de 10 anos, mas em 2022 decidiu abrir um abrigo para o resgate de animais em situação de rua ou abandono. Além dos resgates, ela também encaminha os bichinhos a clínicas veterinárias, onde recebem tratamento e, posteriormente, são disponbilizados para adoção responsável.

Ao todo, segundo a cuidadora, o abrigo possui 137 animais entre cães e gatos. Rosa morava de aluguel até pouco tempo com os animais, mas o local já não comportava mais a quantidade de bichos. Buscando um espaço maior, ela optou por solicitar um empréstimo e, com essa verba, conseguiu comprar um terreno afastado do centro de Várzea Grande.

Rosa explicou que não divulga o endereço atual do abrigo por medo. Segundo ela, antigamente, além de deixarem ninhadas de filhotes em sua porta, algumas pessoas amarravam animais em sacolas e os jogavam por cima do muro, sem qualquer aviso.

Com as fortes chuvas que atingem o estado, Rosa registrou e divulgou imagens do abrigo totalmente alagado nas redes sociais. A cuidadora informou ainda que rações, medicamentos e materiais que utiliza para fazer o artesanato que ajuda a manter o abrigo foram perdidos.

"A água não parava de subir. Eu vi cachorro boiando em pneu, vi cachorro puxando a tela com a boca, tentando arrancá-la desesperadamente. Vi cachorro convulsionando na água, quase morrendo afogado. Fizemos buracos para a água passar e tivemos que ficar até duas da manhã jogando toda a água fora. Perdemos toda a ração", narrou. 

"Temos cães em tratamento e perdemos todas as medicações, porque no quartinho da ração e dos remédios eu também coloquei cachorros. A água começou a subir lá e eles ficaram desesperados. Foi um dilúvio em cima de tudo, derrubando tudo. Todos voltaram para as casinhas, mas estavam molhados. Perdemos todos os panos e toalhas", completou Rosalina.

Segundo ela, o gasto mensal para manter o abrigo é de R$ 10 mil. Rosa afirmou que produz camas pet, guardanapos, panos de prato e puxa-sacos para complementar a renda e manter o abrigo em funcionamento.

Rosa não possui funcionários e mantém o abrigo com a ajuda do filho e do marido, parceiros em sua causa animal. Agora, ela busca doações para tentar manter o abrigo de pé. Nas redes sociais do abrigo, Rosa divulga as formas e os locais para recebimento de doações. Para ela, neste momento: "toda ajuda é bem-vinda!".

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