Detentos da Penitenciária Central do Estado (PCE) escreveram uma carta enderaçada aos defensores dos Direitos Humanos denunciando a falta de higiêne do raio 8, o raio de segurança máxima, da unidade prisional. No fim de semana, familiares dos presos fizeram um protesto em frente à PCE devido à suspensão de visitas. Contudo, a Secretaria de Justiça de Mato Grosso (Sejus-MT) nega as afirmações e alegou que não recebeu reclamação formal por parte dos presos.
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"[...] aqui existe várias coisas erradas por parte dos policiais penais deste unidade, nós aqui devido represálias não colocaremos nossos nomes, mas todos estão de acordo com o que está escrito. Pedimos que nos faça uma visita e converse conosco, veja o nosso cubículo. Por favor, pedimos ajuda", diz trecho da carta escrita em papel e caneta.
Os detentos afirmam que estão há três meses sem cortar os cabelos, sem produtos de higiene e que as visitas estão ocorrendo "de mês em mês", sem direito à compra e familiares não podem levar produtos. Além disso, dizem estar sem atendimento médico, odontológico e psicológico.
Conforme reportado pelo HiperNotícias, no sábado (11), os familiares fizeram um protesto em frente à unidade após saberem que as visitas estavam suspensas.
O QUE DIZ A SEJUS
A reportagem procurou a Sejus-MT e foi informada que as visitas não foram suspensas e que os próprios presos têm recusado receber os familiares por razão de "reorganização do espaço".
Já com relação às denúncias de falta de higiene, a Pasta informou que as alegações não procedem e destacou que os atendimentos aos presos estão ocorrendo em conformidade com a lei.
LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA
Sobre a manifestação:
A Secretaria de Justiça (Sejus-MT) informa que não suspendeu as visitas na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. Esclarece, ainda, que os reeducandos têm se recusado a receber seus familiares em razão da reorganização do espaço destinado aos visitantes na unidade penal.
Sobre a carta:
A Secretaria de Justiça (Sejus-MT) informa que as denúncias mencionadas não procedem e esclarece que todos os atendimentos e produtos oferecidos aos reeducandos são realizados regularmente, em conformidade com a Lei de Execução Penal, em todos os raios da Penitenciária Central do Estado (PCE). A Secretaria destaca, ainda, que não recebeu nenhuma reclamação formal por parte dos reeducandos.
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