União do Sul, Porto dos Gaúchos, Luciana, Serra Nova Dourada e Paranaíta são os cinco municípios de Mato Grosso que receberam classificação vermelha, ou seja, com risco muito alto de contaminação por covid-19. O número de casos segue aumentando no Estado. Em um intervalo de 28 dias, entre 1º e 29 de janeiro, foram 3.311 notificações e seis mortes registradas em decorrência da doença, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado diariamente pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT).
Matupá, São Félix do Araguaia, Nova Santa Helena, Cocalinho, Alto Boa Vista, Apiacás, Lucas do Rio Verde, Indiavaí, Poconé, Nova Guarita, Nossa Senhora do Livramento e Tabaporã estão com alerta laranja de risco alto para a doença.
Cuiabá e outros 27 municípios estão na classificação ‘verde’, ou seja, risco baixo para a covid-19. São eles São José do Povo, Rondonópolis, Santa Carmem, Novo São Joaquim, General Carneiro, Aripuanã, Primavera do Leste, Pontes e Lacerda, Barra do Garças, Nova Canaã do Norte, Portal do Araguaia, Itanhangá, Paranatinga, Guiratinga, Gaúcha do Norte, Ipiranga do Norte, Santa Terezinha, Novo Mundo, Terra Nova do Norte, Marcelândia, Alto Paraguai, Vila Rica, Várzea Grande, Poxoréu, São José do Rio Claro, Nova Xavantina e Alta Floresta.
No dia 20 de janeiro, O Laboratório Central da Secretaria de Estado de Saúde (Lacen) sequenciou e identificou uma nova subvariante da covid-19 em Mato Grosso, a JN 2.5, que é uma variação da Ômicron, que foi o primeiro registro da subvariante no país. A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 18 de janeiro de 2024 e apontou que quatro pacientes do sexo feminino tiveram o exame positivo para nova cepa e foram hospitalizadas.
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Três mulheres receberam alta médica, estão estáveis e seguem em isolamento domiciliar sob acompanhamento da Vigilância Municipal. A quarta paciente tinha Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e morreu. No entanto, a equipe de Vigilância da SES ainda investiga o caso e não é possível afirmar que a causa da morte foi covid-19.
Segundo o infectologista Luciano Corrêa Ribeiro, do Hospital Universitário Júlio Muller, em Cuiabá, apesar do aumento nos casos, não há motivo para pânico, uma vez que a JN 2.5 tem apresentado sintomas mais brandos em relação às variantes e subvariantes já conhecidas. “Os sintomas têm sido mais brandos e com pouco comprometimento pulmonar”, disse ao HNT, reforçando a recomendação por manter as vacinas contra a covid-19 em dia.
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