O reajuste no preço da gasolina e do gás de cozinha (GLP) anunciado pela Petrobrás, começa a valer nesta terça-feira (9) em todo estado de Mato Grosso e no país. Conforme divulgado, o reajuste da gasolina foi de R$ 0,20 e deverá ser comercializado, em média, por R$ 3,01 para as distribuidoras. Já para o gás de cozinha, o aumento foi de R$ 3,10 passando a ser comercializado a R$ 34,70 o botijão de 13kg. Contudo, o preço final pago pelo consumidor é mais caro.
Conforme um levantamento de preços realizado pela reportagem, através da plataforma 'Nota MT', da Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT), em Cuiabá, a gasolina está sendo comercializada em alguns postos de combustíveis entre R$ 5,67 e R$ 5,99.
Já o gás de cozinha, está sendo vendido entre R$ 105 e R$ 140 nas distribuidoras e outros comércios de revenda do derivado do petróleo.
O diretor-executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo-MT), Nelson Soares, destaca que deve ser esperado aumento também no preço do etanol e que os consumidores devem ajustar as contas para continuarem abastecendo.
"A gente espera que, como naturalmente acontece nos outros aumentos, aumetando a gasolina, o etanol pegue carona, uma vez que ele já vem numa curva ascendente de preços. O impacto vai ser direto no bolso do consumidor que como não aumenta o sálário, ele vai ter que adaptar seus recursos para continuar abastecendo o mesmo volume ou reduzir o consumo (sic)", disse.
Já o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) afirmou por meio de nota que não acompanha os preços e que cabe ao consumidor pesquisar na hora da compra.
"Os preços são livres em todos os elos da cadeia. O consumidor tem papel importante na compra do GLP, pois diferentemente dos produtos com preços controlados, cabe ao consumidor na hora da compra do produto pesquisar pela melhor oferta de serviço e valor, dentro das marcas com as quais se relaciona e das revendas com as quais tem familiaridade e confiança", diz trecho da nota.
A Petrobras destaca que este é o primeiro ajuste nos preços de venda da gasolina do gás de cozinha para as distribuidoras de 2024 e que os últimos reajustes ocorreram em 2023, sendo duas reduções. Ainda não foi informado pela companhia aumento no preço do óleo diesel e etanol.
LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA
Nota Sindigás
O Sindigás esclarece que não se manifesta sobre preços; somente acompanha seu comportamento por dados oficiais e públicos, especialmente os divulgados pela ANP. As distribuidoras associadas não reportam ao Sindicato qualquer aumento ou baixa de preço.
O Sindigás ressalta, ainda, que os preços são livres em todos os elos da cadeia. O consumidor tem papel importante na compra do GLP, pois diferentemente dos produtos com preços controlados, cabe ao consumidor na hora da compra do produto pesquisar pela melhor oferta de serviço e valor, dentro das marcas com as quais se relaciona e das revendas com as quais tem familiaridade e confiança.
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