Quarta-feira, 05 de Fevereiro de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,77
euro R$ 6,00
libra R$ 6,00

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,77
euro R$ 6,00
libra R$ 6,00

Artigos Quarta-feira, 12 de Junho de 2013, 16:06 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quarta-feira, 12 de Junho de 2013, 16h:06 - A | A

A inflação voltando e a popularidade caindo...

Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha no mês de junho, o cenário econômico derrubou a popularidade da presidente Rousseff. Sendo que as maiores oscilações foram verificadas entre brasileiros que ganham mais de dez salários mínimos ...

JOEL MESQUITA

Divulgação


Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha no mês de junho, o cenário econômico derrubou a popularidade da presidente Rousseff. Sendo que as maiores oscilações foram verificadas entre brasileiros que ganham mais de dez salários mínimos (queda de 24 pontos), entre os que têm ensino superior (16 pontos), moradores da região Sul (13 pontos) e pessoas que têm entre 25 e 34 anos (13 pontos). Apesar desses números, a presidente continua esbanjando popularidade nas regiões periféricas do país onde concentra os bolsões de pobreza; evidentemente lugares em que residem os principais beneficiados do assistencialismo perverso e de longo prazo implementado pelo governo petista. É visível que o planalto tem se preocupado mais em criar novas formas de assistencialismo do que governar seriamente o país, para assim evitar os efeitos maléficos de um descontrole inflacionário.

Como se não bastasse o descontentamento de alguns setores da sociedade, em artigo intitulado “a medíocre economia brasileira, caindo em desgraça”, a tradicionalíssima e conservadora revista britânica “The Economist” voltou a criticar a política econômica do governo brasileiro. O artigo alerta que uma bolha de consumo e crédito está em formação e afirma que a atual política econômica do governo petista é equivocada e tem deixado os investidores confusos, pois falta clareza nas decisões. Além do mais, a revista salienta o aumento nos gastos públicos e a expansão do estado brasileiro. Cita por exemplo, os elevados gastos com o assistencialismo de cunho eleitoreiro.

Não tenho nada contra as políticas assistencialistas do governo. De forma discreta, convirjo com o ponto de vista de que elas são necessárias em um cenário onde há miséria e presença tímida do Estado. Logo para que desigualdades sejam sanadas tornam-se prementes medidas de superação dessa iniquidade e consequentemente a busca da emancipação do individuo. Minhas preocupações é que infelizmente a ausência de um controle rígido na distribuição desses recursos poderá está contribuindo para uma permanência dos indivíduos na condição de cidadão carente, ou seja, a pessoa começa a receber o recurso por tempo indeterminado, e assim não se preocupa em superar a sua condição de assistido, contribuindo para a reprodução das desigualdades de uma geração a outra.

O Governo gastará R$ 24,9 bilhões em 2013 com o Bolsa Família, valor que se fosse investido em educação, com a criação de escolas em tempo integral, onde as crianças passariam o dia estudando e praticando outras atividades de cunho cultural e esportivo; nessa perspectiva  penso que os resultados seriam positivos e duradouros, pois todo o tempo da criança seria ocupado e utilizado na busca de conhecimento e desenvolvimento de habilidades.

Menos assistencialismo e mais educação e emprego. É disso que o país carece no momento. Tá na hora de começar botar esse povo para trabalhar. Chega senhora presidente! De gente como eu, e outros tantos milhões de brasileiros terem que trabalhar duro, para sustentar gente que se acostumou com um governo que “paga a conta no fim do mês”.

Na minha compreensão a melhor forma de combater a pobreza é investir em educação e geração de empregos, do que insistir em políticas assistencialistas e paternalistas. Penso que, se o país tiver uma população com alto nível educacional, logo, terá melhores condições de responder com eficiência as demandas e desafios do mercado de trabalho e consequentemente a nação caminhará com maior segurança no sentido de conter os efeitos de uma crise econômica. Ora, é chegado o momento de se fazer um aggiornamento na concepção de sociedade que queremos construir para a posteridade; será que é interessante insistir nesse assistencialismo ilimitado, onde escreveu não leu, cria se mais uma bolsa sustento?

Penso que não, o Brasil em seu momento atual de desenvolvimento, precisa mais de gente trabalhando e estudando do que de milhões vivendo na base da dependência do assistencialismo equivocado e perverso que o governo fomenta.  Infelizmente, como sempre tenho dito, nossos governantes comandam o país ao sabor de alta popularidade, e essa vem das regiões menos desenvolvidas do país. Nesse diapasão o governo pouco se dedica a melhorar a qualidade da educação e ao incentivo de criação de novos empregos.

Defendo a hipótese de que o governo funciona com a seguinte lógica: para que mudar o atual cenário social e educacional do país se são essas massas facilmente manipuláveis que mantém as oligarquias no poder? Assim caminhamos para um futuro incerto e que nos reserva surpresas desagradáveis; ainda não perdi totalmente as esperanças e espero sinceramente que a presidente não tenha perdido a lucidez e aja de forma cirúrgica no sentido de conter a atual onda inflacionária que começa a corroer a economia brasileira.

(*) JOEL MESQUITA – Cientista Social, professor e Escrivão de Polícia e colaborador de HiperNotícias.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Álbum de fotos

Divulgação

Divulgação

Comente esta notícia

Fernando Arantes 14/06/2013

Corajoso e destemido. É preciso ter coragem para escrever artigo com críticas duras e pontuais. Parabéns sr. Joel por ser autêntico e dizer o que pensa. Quanto ao desenvolvimento do texto, talvez o autor tenha incorrido em alguns deslizes. Mas como se trata de um texto de opinião, "há certa permissividade no estilo". O interessante é que a mensagem ficou clara e direta. No mais a crítica é normal e esperada, da parte de quem se sente atingido.

positivo
0
negativo
0

JOEL MESQUITA 14/06/2013

João Guilherme - Sylvester Stallone eu não sou...Mas confesso que gostei da comparação...? Rsrs... Aos demais obrigado por ler meu texto e pela crítica...A ideia é essa...Polemizar....

positivo
0
negativo
0

João Guilherme 13/06/2013

Este texto é um verdadeiro samba do crioulo doido no qual um parágrafo contradiz o anterior. Para um pretenso cientista social, Joel Mesquita utiliza os mesmos mantras entoados pela grande imprensa e repetidos à exaustão pela classe média. Pela foto que ilustra o artigo, o "intelectual" aí deve se achar o próprio Sylvester Stallone no filme "Cobra" de onde vem a pérola: "O crime é uma doença. Eu sou a cura". Quanto à inflação, a palavra só aparece no título da "análise" e some no corpo do texto.

positivo
0
negativo
0

Manoel do Bananal 13/06/2013

Só uma perguntinha para o rapaz do artigo: Entre a construção de um estádio de futebol (o novo verdão) e destinar os R$ 700 milhões para a Escola Pública, que decisão o empresariado mato-grossense tomaria... A que tomou: construir o estádio! A educação do povo não interessa ao grande empresariado preocupado só com o lucro subsidiado pelo Estado!

positivo
0
negativo
0

Pedro Ximburé 13/06/2013

Então o rapaz não é contra as políticas de assistência aos mais pobres, mas desce o porrete sem dó e diz que está no hora de botar essa gente pra trabalhar... Que lástima! É assim que se expressa o pensamento conservador, de direita: sempre culpando o pobre o miserável pela própria condição social. Presta atenção rapaz! A causa da pobreza ou miséria dessa gente não é natural, nem extra-humana. E ainda vem dá lição de economia defendendo os mesmos princípios econômico-financeiros defendidos pelo capital especulativo internacional... "Ah, dá licença!"

positivo
0
negativo
0

5 comentários

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros