O vereador por Cuiabá, Demilson Nogueira (PP), lamentou a falta de entendimento entre o governador Mauro Mendes (União Brasil) o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que trava a evolução das obras do BRT na cidade. O líder da oposição na Câmara Municipal ainda disse que espera uma deliberação do Judiciário “o mais rápido possível”, determinando que Emanuel dê as anuências cabíveis para que Mendes avance com a implementação do modal.
“Lamentável toda essa situação, pois quem sai perdendo sempre é o povo. Tínhamos um modal posto que, lá atrás, definiu-se pelo BRT, mudou para o VLT e voltou para o modal do BRT. Várzea Grande, passivamente, aceitou toda uma situação e Cuiabá, diante dessa briga do governador e do prefeito, tudo emperra e nada adianta”, declarou o vereador na manhã desta segunda-feira (17), em entrevista à Rádio Cultura.
A situação antecedeu a Copa do Mundo de 2014, quando a capital mato-grossense foi escolhida como uma das cidades-sede. Aproveitando o evento esportivo, foi discutido o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para ligar Cuiabá a Várzea Grande. A proposta onerou R$ 1 bilhão aos cofres públicos, foi desmontada pelo Estado, que tem investido no novo modal. Porém, Emanuel resiste e recorreu ao Judiciário para tentar reverter a situação.
“O governo do Estado, que é o dono da obra, tomou a decisão de fazer o BRT e o prefeito não quer aceitar e dar as anuências. Está judicializada a questão, agora, esperamos que o Judiciário faça sua decisão o mais rápido possível e que determine ao prefeito que autorize o início dessas obras”, ressaltou Demilson.
Entre as alegações para defender o VLT, Emanuel Pinheiro aponta a distinção tecnológica entre os modais. O vereador contrapôs o posicionamento do chefe do Alencastro explicando que o BRT não é “arcaico” como o prefeito sustenta.
“Até acredito nessa questão da modernidade, que o VLT seja o modal mais moderno. No então, o BRT, que estaria sendo implantado em Cuiabá, o que vai diferir um pouco está na parte rodante, porque não será a diesel, será movido a bateria de lithium, não é uma situação arcaica como se coloca”, falou Demilson.
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