O vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), apontou a falta de regularização fundiária como um dos impasses para avançar na universalização do sistema de tratamento de água e esgoto. De acordo com Stopa, a administração pública está trabalhando em parceria com a Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec) para viabilizar a liberação de documentações e ampliar o número de bairro com redes coletoras.
“Até o final do ano que vem vamos chegar a cerca de 92 e 93% de esgoto tratado. Nós temos várias regiões que por serem regiões judicializadas, com dificuldade de regularização por uma questão de ordem legal, a rede não pode chegar, nem de água e nem de esgoto”, explicou Stopa nesta sexta-feira (14).
Uma das regiões que enfrenta essa dificuldade é o Quilombo, bairro tradicional da capital mato-grossense, que receberá cerca de R$ 20 milhões de investimentos da prefeitura na nova etapa de obras do Sistema Ribeirão do Lipa que prevê a instalação de 23 quilômetros de tubulações em 50 ruas e avenidas, atendendo 16 mil pessoas.
“Estamos abraçando todo o entorno do Parque Mãe Bonifácia, mais de cinco mil casas e de 20 mil pessoas serão beneficiadas. Hoje, 14 de julho, está em 79% (universalizado) e nesse um ano e meio de gestão que nos falta vamos universalizar o saneamento básico em nossa região”, afirmou o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) a imprensa durante a cerimônia de lançamento do programa.
Ao entrar em operação, as redes transportarão o esgoto coletado até a Estação de Tratamento (ETE) Lipa. Somente após purificados, os efluentes serão devolvidos à natureza. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos até dezembro deste ano.
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