O pedido da presidente Dilma Rousseff (PT) para que o governador Silval Barbosa (PMDB) coordene a sua campanha à reeleição em Mato Grosso, foi recebida de maneira positiva pelas principais lideranças políticas do grupo da base aliada (PMDB-PT-PR-PSD-PP-PCdoB e Pros). Para o presidente regional do PR, deputado federal Wellington Fagundes (PR) que participou da audiência com o governador em Brasília, Silval se mostrou disposto a assumir a coordenação.
“O Silval recebeu o convite e também se colocou a disposição da presidente para ajudar na reeleição dela no estado. Silval disse que fará todos os esforços para que ela [Dilma] vença em Mato Grosso e no primeiro turno. Essa é a forma que ele está encontrando para agradecer todo o apoio que o governo federal vem dando no nosso estado com investimento e políticas sociais”, disse Fagundes.
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Segundo o republicano, o governador também colocou os principais nomes do grupo de sete partidos que poderão encabeçar a chapa que construirá o palanque da presidente. “Ele colocou lá os possíveis nomes que poderiam disputar o governo, caso o senador Blairo Maggi (PR) não dispute as eleições de fato. Ele colocou até o meu nome, mas eu disse que o meu desejo é disputar a vaga ao senado”, revelou.
Quem também comentou sobre o convite foi o ex-vereador Lúdio Cabral (PT) que é um dos cotados para disputar a sucessão do governo Silval Barbosa. “Esse convite mostra que o governador é a principal liderança que está conduzindo esse grupo de partidos na disputa eleitoral deste ano. E coordenar uma campanha presidencial mostra a força política que ele adquiriu nesses últimos anos. Se ele aceitar, realmente a presidente Dilma dá um grande passo para vencer aqui em Mato Grosso”, analisou Lúdio.
CANDIDATURA
O convite para coordenar a campanha presidencial de Dilma no estado, também pode ser interpretado como uma sinalização para que Silval termine o seu mandato. Já que uma campanha presidencial requer muita dedicação, o que prejudicaria uma eventual candidatura ao Senado Federal.
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Dentro do grupo dos sete partidos, a maioria das lideranças partidárias defende que o chefe do Executivo Estadual permaneça até o final do seu governo para concluir as obras em andamento da Copa do Mundo e do MT-Integrado.
Outro entendimento é de que se, Silval permanecer até o final, diminuirá a disputa das siglas para compor a chapa majoritária, já que são apenas três vagas (Governo, Vice e Senado) para indicação, mas até o momento cinco partidos (PMDB-PT-PR-PSD e PP) exigem a majoritária.
Apesar da opinião, a resolução tirada na última segunda-feira (13) durante a reunião do grupo dos sete partidos, foi que só se falará em candidaturas majoritárias, depois da decisão definitiva de Silva e Blairo, que deverá se concretizar até o final de março.
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MR 17/01/2014
Muitos eleitores de Mato Grosso não são capazes de formar um juízo coerente sobre o desempenho da administração estadual. Se apegam em críticas sobre segurança, saúde e educação, sem na verdade avaliarem e reconhecerem o que efetivamente vem sendo feito e dos avanços que Mato Grosso vem experimentando no últimos anos. As obras da Copa, tão duramente criticadas por muitos, irão produzir um legado de desenvolvimento que demoraríamos décadas para obter. Seria mais coerente por parte do eleitorado analisar quanto do orçamento do Estado é distribuído aos demais Poderes. Proporcionalmente falando, se considerarmos as atribuições e responsabilidades de cada Poder, há dinheiro de sobra para os outros e de menos para o Executivo, o primo pobre. Basta vermos as sedes de cada um dos Poderes, além dos vencimentos de seus membros e dos servidores. Fácil criticar sem analisar. Falta realmente capacidade de raciocínio a muitos......
José Bonifácio 17/01/2014
Isso mesmo Silval. Coordena a campanha da Dilma para que ela e o PT que nunca venceram em MT tenham menos votos ainda.
2 comentários