O deputado estadual Sebastião Rezende (PSC) se defendeu da polêmica envolvendo seu pedido de arquivamento do Projeto de Lei, encaminhado pelo Poder Executivo à Assembleia Legislativa e que institui o Conselho Estadual LGBTQIA+. Nesta segunda-feira (25), o parlamentar afirmou que não há tom homofóbico no pedido.
"Nós temos um carinho muito especial pela pessoa homossexual e vou dizer mais, a pessoa homossexual não tem interesse em privilégios. O Conselho é formado por ativistas", disse.
O deputado, que integra a bancada evangélia, usou a tribuna na última quarta-feira (20) para agradecer o comprometimento do líder do governo, Dilmar D'al Bosco (DEM), no arquivamento do Projeto. Rezende defende que o grupo, além de não ser "fragilizado", já é contemplado pela legislação vigente.
"Nós temos hoje legislação que vem de encontro à defesa de todo o ser humano com relação a agressões. Hoje, temos o Código Penal que dá garantia quando alguém sofre violência e eu tenho defendido que a lei precisa ser aplicada com rigor. Qualquer pessoa que cometa uma agressão precisa ser punido com o rigor da lei", afirmou.
"O que eu entendo é que dinheiro público não pode ser direcionado a um segmento que não vai atender a criança, o idoso, não vai atender pessoa com deficiência, mulheres vítimas de violência, esses são os que estão fragilizados", completou.
Essa é a segunda vez que Sebastião Rezende atua para barrar a criação do Conselho Estadual LGBTQIA+. Em 2015, o parlamentar também promoveu articulações contra a criação do Conselho, amparado, inclusive, pelo prefeito afastado de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que à época fazia parte do parlamento.
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