O governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos), amenizou a rusga com o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (UB). Os políticos trocaram farpas após Botelho perder ainda no primeiro turno da eleição e Pivetta dar uma declaração de que 'perdedores' de Cuiabá e Várzea Grande estavam apoiando Lúdio Cabral (PT) no segundo turno das eleições na Capital. Embora tenha garantido que a relação entre os dois é de paz, o governador em exercício aproveitou para rebater os 'conselhos' de Botelho, que criticou a participação de Pivetta na política: "não servem para mim como sugestão", disparou.
"Tá tudo em paz. Nunca citei nas minhas declarações o nome de ninguém. Expressei o sentimento que tinha naquele momento. Pode ter mexido com alguém, mas não era minha intenção", iniciou Otaviano em conversa com a imprensa nesta quarta-feira (6).
"O importante de um governante é cumprir sua função dependendo do lugar que ele esteja. Tenho meu jeito de pensar, trabalhar, já tive três mandatos de prefeito, ajudei construir uma cidade, serviu de modelo para uma região toda. Estou ajudando o Mauro como governador há seis anos. Procuro ser eficiente. Faço isso no local de trabalho que me foi concedido no governo. As mudanças que as pessoas acham que tenho que fazer, não servem para mim como sugestão", completou.
Na época da declaração de Pivetta, Botelho respondeu ao colega de partido demonstrando descontentamento e apontando traição. O presidente da AL ainda sugeriu que Pivetta participasse mais 'ativamente' da política.
"Eu acho que ele precisa começar a participar mais ativamente e entender a política, eu acho que ele precisa vir conversar mais, entender que a política é feita de vitórias e derrotas, se nós perdemos, foi o grupo que perdeu ou ele não estava nesse grupo? Ele não fazia parte, ou ele era um dos traidores, como a gente fala?", disparou Botelho à época.
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