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Política Quarta-feira, 11 de Agosto de 2021, 19:34 - A | A

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Quarta-feira, 11 de Agosto de 2021, 19h:34 - A | A

PUBLICAÇÃO NAS REDES SOCIAIS

MPMT diz que Medeiros espalha fake news e aciona PGR e Câmara

O órgão pede a devida apuração e responsabilização criminal; deputado nega fake news

RENAN MARCEL
DA REDAÇÃO

O Ministério Público de Mato Grosso vai ingressar com uma representação contra o deputado federal José Medeiros (Podemos) na Procuradoria-Geral da República (PGR) e na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados porque o parlamentar teria disseminado fake news utilizando um documento do MPMT. O órgão pede a devida apuração e responsabilização criminal.

Na postagem, feita no dia 6 de agosto no Twitter, Medeiros faz críticas à urna eletrônica. O parlamentar, que é vice-líder do governo federal, é ativo nas redes e fez forte campanha pela Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do voto impresso, da deputada Bia Kicis (PSL-DF). A PEC foi rejeitada na votação de terça-feira (10).

LEIA MAIS: Medeiros diz que voz das ruas não foi valorizada; veja como votaram os deputados de MT

Segundo o MPMT, o documento publicado por Medeiros faz parte de uma manifestação da instituição em procedimento investigatório relacionado a uma eleição realizada em 06 de dezembro de 2019 pela Associação Beneficente de Saúde dos Militares de Mato Grosso (Hospital Militar). O processo estaria em segredo de Justiça.

reprodução

post José Medeiros

 

"De má fé, o parlamentar mato-grossense falseia a realidade dos fatos, em mais um gesto da sua cruzada pelo retorno do voto impresso, sistema utilizado no passado com ocorrências frequentes de fraudes e manipulação de resultados, o que atentava contra a vontade soberana do eleitor brasileiro de escolher livremente seus representantes. E, mais grave ainda, utilizando criminosamente documento público do Ministério Público de Mato Grosso que trata de eleição de uma entidade associativa administradora de uma unidade hospitalar, deixando a entender que se tratava de uma eleição parlamentar ou para cargo executivo", diz trecho da nota do MPMT. (veja a íntegra abaixo).

Outro lado

A assesoria do deputado informou que o processo foi entregue ao parlamentar por uma das partes e negou que ação esteja em segredo de judicial. Medeiros também classificou a nota do MPMT como um ataque a um parlamentar democraticamente eleito e informou que deverá levar o caso ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

 Nota do MPMT

O Ministério Público de Mato Grosso vem a público informar e advertir que, lamentavelmente, o Exmo. Sr. Deputado Federal José Medeiros (Pode-MT), incorrendo na prática de disseminação de fake news, utilizou-se de uma manifestação da instituição em procedimento investigatório relacionado a uma eleição realizada em 06 de dezembro de 2019 pela Associação Beneficente de Saúde dos Militares de Mato Grosso (Hospital Militar), para confundir a opinião pública e fazer crer que as urnas eletrônicas utilizadas pela Justiça Eleitoral brasileira não são seguras e confiáveis.

De acordo com os autos (Nº 1000130-29.2021.811.0042), que se encontram em segredo de justiça e que a pedido do MP foram declinados da Justiça Militar para a Justiça Comum, foram feitas denúncias de que boletins de urna falsos teriam sido produzidos com o objetivo de fraudar o resultado da eleição da entidade, NÃO TENDO SIDO LEVANTADA QUALQUER SUSPEITA DE PROBLEMAS NO REGULAR FUNCIONAMENTO DA URNA ELETRÔNICA CEDIDA PELA JUSTIÇA ELEITORAL E UTILIZADA NO REFERIDO PLEITO.

De má fé, o parlamentar mato-grossense falseia a realidade dos fatos, em mais um gesto da sua cruzada pelo retorno do voto impresso, sistema utilizado no passado com ocorrências frequentes de fraudes e manipulação de resultados, o que atentava contra a vontade soberana do eleitor brasileiro de escolher livremente seus representantes. E, mais grave ainda, utilizando criminosamente documento público do Ministério Público de Mato Grosso que trata de eleição de uma entidade associativa administradora de uma unidade hospitalar, deixando a entender que se tratava de uma eleição parlamentar ou para cargo executivo.

Diante do acontecido, não resta outra alternativa à Instituição senão representar contra o Deputado junto à Procuradoria-Geral da República e à Comissão de Ética da Câmara dos Deputados para a apuração dos fatos e a devida responsabilização criminal.

 

 

 

 

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