O atual ministro da Agricultura e Pecuária e senador por Mato Grosso, Carlos Fávaro (PSD), marcou presença na festa de aniversário de 79 anos do ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, José “Zé” Dirceu (PT), nesta terça-feira (11).
Senador mato-grossense, Fávaro, presenteou o ex-ministro com uma camiseta do Corinthians, time do coração de Zé Dirceu. Torcedor do Santos, Fávaro ainda brincou ao citar a eliminação do time santista nas semifinais do Campeonato Paulista para o time corintiano, no último domingo (9).
“Você elimina o santista (Fávaro) no domingo (9) e ganha uma camiseta do modelo novo”, brincou Carlos Fávaro.
Na postagem compartilhada pelo ex-ministro, ele agradeceu com a seguinte mensagem: “A felicidade ao receber mais um presente do Timão do querido amigo Carlos Fávaro”.
O aniversário de Zé Dirceu é no domingo (16), mas as comemorações começaram nesta terça-feira (11) e devem seguir até o sábado (15), em uma feijoada promovida pelo ex-ministro na capital paulista.
A festa desta terça reuniu nomes importantes da política brasileira, como:
Alexandre Padilha – ministro da Saúde;
Carlos Fávaro – ministro da Agricultura;
Esther Dweck – ministra da Gestão e Inovação;
Fernando Haddad – ministro da Fazenda;
Jorge Messias – ministro da AGU (Advocacia Geral da União);
Márcio França – ministro do Empreendedorismo;
Márcio Macêdo – ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência;
Margareth Menezes – ministra da Cultura;
Rui Costa – ministro da Casa Civil;
Sidônio Palmeira – ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social);
Arthur Lira (PP-AL) – deputado e ex-presidente da Câmara;
Hugo Motta (Republicanos-PB) – presidente da Câmara dos Deputados;
Tia Zélia – dona do Bar e Restaurante Tia Zélia, frequentado por petistas em Brasília;
E seu filho Zeca Dirceu (PT-PR) – deputado e filho de Zé Dirceu.
CONDENAÇÕES E ABSOLVIÇÕES
Ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu de Oliveira e Silva tem longa carreira política, sendo eleito deputado estadual em 1986 e deputado federal em 1990. No entanto, seu nome ficou marcado na história da política brasileira quando foi apontado como líder de um esquema de corrupção apelidado de ‘Mensalão’, em 2005, quando era deputado federal e ministro.
Dirceu foi condenado em 2012 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no escândalo do Mensalão por corrupção ativa e foi preso em novembro de 2013. Ele foi liberado quase um ano depois para cumprir o restante de sua pena em casa.
Em 2015, voltou a ser preso após sua participação ser constatada em outro esquema, chamado de ‘Petrolão’. Seu registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi cancelado no ano seguinte.
Juntando todas as suas condenações, o ex-ministro teve, ao todo, 31 anos de pena.
Porém, no final de 2024, o ministro Gilmar Mendes, do STF, anulou todas as condenações do ex-juiz e então senador Sergio Moro contra José Dirceu na Operação Lava Jato, alegando que, assim como o atual presidente da República, Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva, José Dirceu também não teve direito a um julgamento “justo e imparcial”, segundo Gilmas Mendes.
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