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Política Segunda-feira, 02 de Setembro de 2024, 15:03 - A | A

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Segunda-feira, 02 de Setembro de 2024, 15h:03 - A | A

"APERTOU" CONSÓRCIO

Mauro vê avanço nas obras do BRT em Cuiabá, mas insiste em cobranças: "não está bom"

O governo de MT faz fiscalização severa para empresas cumprirem cronograma de implementação do modal

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que as obras do Ônibus de Rápido Transporte (BRT) avançaram na Avenida do CPA, em Cuiabá, depois que o Executivo estadual "apertou" o consórcio construtor em junho deste ano. Porém, segundo o governador, a execução do projeto ainda é distante do ritmo esperado. À época, as equipes estavam travadas na região do ginásio Verdinho. Depois do Palácio Paiaguás intensificar a cobrança, o projeto evoluiu e se encontra atualmente próximo ao acesso à Avenida Miguel Sutil onde ficará uma das estações. 

"Melhorou depois da conversa, do aperto que levaram. Mas ainda não está bom", disse o governador à imprensa nesta segunda-feira (2). 

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Mauro Mendes explicou que o entendimento com a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra-MT) e o consórcio - formado pelas empresas Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A., Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. e a Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia Ltda -, é que seja aproveitado o período de estiagem, quando as chuvas cessam, viabilizando os trabalhos à céu aberto. 

Para que projetos de grandes dimensões como o BRT não sofram com a ineficiência das construtoras, o governo aderiu as obras com seguro garantia e cláusula de retomada, que passam a ser uma condição para participar de licitações. A primeira lançada em Mato Grosso é o asfaltamento de 50 km da MT-430, entre os municípios de Confresa e Vila Rica. O valor do investimento é de R$ 95,1 milhões e 30% desse valor será devolvido ao Estado caso haja o descumprimento de alguma clásula. 

Marcos Vergueiro/Secom-MT

BRT Cuiabá

 

O governador explicou que a prerrogativa não irá encarecer as obras. A intenção é oferecer segurança jurídica ao uso do dinheiro público, para evitar eventuais parasalições. De acordo com Mendes, é uma tendência em alguns países, como os Estados Unidos (EUA) e o Japão. 

"As empresas terão de assumir e finalizar essa obra para o governo de Mato Grosso. Com esse tipo de cláusula, não teremos mais paralisação de obra porque a empreiteira teve dificuldades", falou. 

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"Não encarece o preço da obra, obviamente, tem um custo do seguro pois é um percentual. Mas é preferível pagar um pouco há mais e trazer uma segurança gigante como esse tipo de seguro", finalizou Mendes. 

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