O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que os 600 comerciantes que perderam suas lojas no Shopping Popular, em Cuiabá, receberão o mesmo "carinho e respeito" concedido aos desabrigados das enchentes no Rio Grande do Sul. O Executivo mato-grossense editou lei para viabilizar o envio de R$ 50 milhões aos "irmãos" gaúchos O recurso foi captado do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), alimentado pelos produtores rurais, que conforme Mauro são, "em maioria", do Sul.
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Mendes lamentou o acontecimento do incêndio que destruiu o centro de comércio popular, classificando o fato como "grande catástrofe". Mas ponderou sobre o auxílio. Ele disse que os técnicos do governo buscam meios legais para fazer o acolhimento, socorrendo os empresários.
"Todas são grandes catastrofes. O governo ajudou lá, o dinheiro foi retirado dos produtores rurais e uma boa porcentagem deles é do Rio Grande do Sul. Nesse caso em especifico, são cidadãos que merecem o mesmo carinho e respeito. O governo está olhando isso com critério, assim como fizemos no outro caso", falou Mauro Mendes nesta quarta-feira (17) em cerimônia no Palácio Paiaguás para anunciar o investimento de R$ 8,5 milhões em empresas de MT voltadas à inovação.
O governador estava de férias no dia do desastre, registrado na madrugada desta segunda-feira (15). O vice, Otaviano Pivetta (Republicanos), foi quem o representou. Embora tenha retornado à sua função há apenas 24 horas, Mauro já deu início às tratativas para buscar uma solução. Mendes explicou que neste momento é estudada uma linha de crédito por meio da agência de fomento Desenvolve MT. Porém, pediu paciência.
"O Shopping Popular abriga quase 600 trabalhadores, faz parte da cultura da nossa capital. Lamentavelmente aonteceu, agora é levantar a cabeça e se reerguer. Vamos estudar os meios legais, mas já está sendo construído dentro da Desenvolve MT uma linha de crédito subsidada para que essas alternativas sejam construídas. Outras estão sendo estudadas para que dentro do que a lei nos permite fazer, nós tenhamos condições de continuir para que haja uma retomada dessa importante atividade", explicou.
"Não sou um governador de tomar decisões preciptadas. O governo quer ajudar e vai fazer isso dentro de uma linha racional, não vou agir de impulso. O governo pode e vai ajudar ajudar, construindo tecnicamente soluções para isso acontecer", emendou Mauro.
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