O deputado Lúdio Cabral (PT) disse que anunciará nesta quinta-feira (31), às 9h, no diretório municipal, se aceitará ser o pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá. O parlamentar chegou nesta terça de Brasília, onde passou por circuito de reuniões com lideranças da nacional do Partido dos Trabalhadores para definir se aceitará a recomendação da presidente Gleisi Hoffmann. Além de Lúdio, a outra alternativa dos petista é Rosa Neide, que pode voltar à Câmara dos Deputados, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) valide a discussão sobre coeficiente de votos.
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"O ciclo de diálogos que deveria fazer em Brasília concluí em dois dias de diálogos importantes com lideranças partidárias, lideranças do governo Lula. Agora, tenho três tarerfas para cumprir hoje: vou me reunir com o presidente municipal do PT, com o presidente estadual do PT, à noite, faço reunião remota em toda a base no Estado e, amanhã, anuncio minha decisão, se me apresento ou não como candidato", declarou Lúdio Cabral à imprensa nesta quarta-feira (30), na Assembleia Legislativa (ALMT).
De acordo com o deputado, o entendimento da cúpula nacional é que a agremiação precisa ser fortalecida em Mato Grosso e a conquista da cadeira do Executivo de Cuiabá é essencial para que isso seja pactuado.
"Pesa a realidade de Mato Grosso, o PT precisa se fortalecer em Mato Grosso e a eleição na capital é fundamental. Peso o diálogo interno que terei de fazer. E pesa especialmente a minha base, terei de ouvir a minha base", disse o parlamentar.
"O calendário nacional é, até outubro, o PT decidir. Depois de outubro, abrir diálogo com a federação. É um diálogo nacional, os partidos da federação vão se reunir nacionalmente para desenhar um mapa de candidaturas no país e, necessariamente, o debate sobre Cuiabá vai acontecer", explicou Lúdio.
REUNIÃO COM FÁVARO
O deputado negou que tenha conversado sobre conjecturas políticas acerca das eleições de 2024 com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD). Mas admitiu que o PT conta com a sigla como aliada e é natural sentar com Fávaro para costurar alianças, uma vez que ele faz parte da base do governo Lula.
"O PSD está em nosso arco de alianças e temos o dever de dialogar. A minha agenda com ele se concentrou mais na questão institucional", garantiu Lúdio Cabral.
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