O pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, o deputado estadual Lúdio Cabral (PT), disse que tenta uma aproximação com o Psol para pedir apoio do Procurador Mauro (Psol). Lúdio afirmou já ter feito tentativas, no entanto, tem encontrado dificuldades para conseguir um encontro presencial, em razão do "perfil reservado" do político. Por enquanto, o diálogo só existe entre os presidentes dos diretórios municipais.
"O Procurador Mauro é um patrimônio da política em Cuiabá. Mas temos dificuldade para conseguir acessá-lo para o diálogo necessário. A nossa direção municipal tem conversado bastante com a direção do Psol, mas queremos encontrar o momento certo. A minha vontade é de encontrar pessoalmente com o Procurador Mauro para pedir apoio ao nosso projeto. Ele é muito reservado e temos que respeitar isso", falou o pré-candidato nesta segunda-feira (22), à Rádio Capital.
A expectativa era que a Federação Brasil Esperança (PT, PCdoB e PV) anunciasse nesta segunda o cabeça de chapa das eleições municipais, Lúdio ou o vice-prefeito, José Roberto Stopa (PV). No entanto, a divulgação se arrasta em decorrência de um forte debate interno. O pré-candidato do Partido dos Trabalhadores contou que tem encontrado Stopa com frequência e reiterou a legitimidade de ele colocar o nome para jogo.
"Desde dezembro, iniciamos um diálogo com a Federação. Hoje, quem coordenada é a professora Lanne Costa, presidente municipal do PCdoB em Cuiabá, e temos nos reunido com frequência. Tenho conversado bastante com Stopa e o que temos claro é que a pré-candidatura dele é legítima, ele está bastante animado e isso é positivo. Nos fortalecendo em nossos caminhos é importante que a gente se encontre e some a força dos esforços que acumulamos em um caminho individual", opinou Lúdio Cabral.
MOTORISTAS DE APLICATIVO
O pré-candidato à prefeitura ainda comentou a morte em série de motoristas de aplicativos em Várzea Grande e destacou como um dos meios para garantir os direitos da categoria o projeto de lei de autoria do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que trâmita na Câmara dos Deputados em Brasília.
"Os trablhadores de aplicativo merecem de nós todos o acolhimento para os problemas que enfrentam. Não há nenhum proposta do governo federal de taxar os motoristas, o que há é um PL que foi construído junto com as entidades que os representam, cujo lema é a autonomia dos direitos. Esse PL avança para uma nova compreensão no mundo do trabalho que é a ideia do profissional autônomo que escolhe a hora que trabalha, mas que não fique sem qualquer tipo de direito assegurado pelo estado", explicou.
"Muito provavelmente, esses motoristas que morreram em Várzea Grande não tinham os seus direitos assegurados para que a família seja acolhida com o direito que venha do papel que o Estado tem", lamentou Lúdio Cabral.
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