O deputado federal Júlio Campos (DEM) teve os recursos negados, por unanimidade, pelo pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), na manhã desta quinta-feira (25), em ação onde é acusado por suposta compra votos e pela utilização de 'caixa 2' no pleito eleitoral de 2010.
Marcos Lopes/HiperNotícias |
O deputado tentava reverter a decisão que cassou seu mandato de parlamentar em julho deste ano. Na ocasião quatro, dos cinco membros da corte, decidiram pela perca do cargo eletivo.
O juiz eleitoral André Luiz de Andrade Pozetti foi acompanhado pelo demais colegas, acatando assim, o pedido do Ministério Público do Estado (MPE).
De acordo com o MPE, Júlio Campos utilizava a sede de uma empresa na qual é sócio majoritário, a Empreendimentos Santa Laura, para distribuir vales de supermercados e abastecimento de veículos, com o objetivo de obter votos.
Os "benefícios" teriam sido distribuídos em vários estabelecimentos de Cuiabá e Várzea Grande pelo filho do parlamentar, Júlio Campos Neto, que agora é postulante a uma vaga na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
Para escapar da cassação, o parlamentar ainda pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral. A primeira suplente do deputado é a ex-primeira dama, Thelma de Oliveira (PSDB).
O CASO
Agentes disfarçados da Polícia Federal flagraram o ato ilícito após denúncia anônima, no dia 23 de setembro de 2010 (período eleitoral), na sede da empresa de Júlio Campos e em supermercados.
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