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Política Quarta-feira, 17 de Julho de 2024, 08:32 - A | A

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Quarta-feira, 17 de Julho de 2024, 08h:32 - A | A

RECONSTRUÇÃO DE SHOPPING

Emanuel diz que reconstrução custará R$ 70 milhões e origem de recursos é incerta

O prefeito de Cuiabá busca brecha jurídica para repassar recursos do município à Associação do Shopping Popular

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), disse que a reconstrução do Shopping Popular custará em torno de R$ 60 a R$ 70 milhões, porém, a origem dos recursos para viabilizar as obras ainda é incerta. Emanuel afirmou que o município não tem autorização jurídica para fazer repasses à Associação dos Camelôs. Segundo o prefeito, apenas o governo federal ou o estadual teriam essa liberação. 

"Não se tem (ideia de onde vai sair esse dinheiro). Temos que ver essa questão legal. Só vejo como alternativa o governo federal ou estadual. A reconstrução ficaria em torno de R$ 60, 70 milhões", falou o prefeito à Rádio Vila Real nesta quarta-feira (17). 

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Conforme Emanuel, o procurador-geral do município, Benedicto Calix, pesquisa casos julgados no Supremo Tribunal Federal (STF) para localizar um deferimento que respalde a transferência de recursos. Mas até o momento o setor jurídico não identificou nenhuma situação validada pela Justiça. 

"Há uma dificuldade muito grande pois não temos como passar os recursos. Eles estão buscando casos julgados do STF, mas o problema é achar essa a vibilidade jurídica que nos permita fazer isso", contou. 

DISTANCIANDO MAURO MENDES

O governo de Mato Grosso tem atuado em parceria com a Prefeitura de Cuiabá para auxiliar os comerciantes afetados com o incêndio. Representantes dos dois Executivos estavam sentando à mesa para discutir soluções enquanto o governador Mauro Mendes (União Brasil) estava de férias. Mauro retornou nesta terça-feira (16) ao Palácio Paiaguás e Emanuel Pinheiro já começa a distanciar o governo estadual das tratativas.  

"Não vejo outra alternativa se não for com o governo federal, o do Estado seria uma segunda alternativa. O município não tem condições. Não vejo outra saída", disparou o prefeito. 

 

 

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