O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), disse que a reconstrução do Shopping Popular custará em torno de R$ 60 a R$ 70 milhões, porém, a origem dos recursos para viabilizar as obras ainda é incerta. Emanuel afirmou que o município não tem autorização jurídica para fazer repasses à Associação dos Camelôs. Segundo o prefeito, apenas o governo federal ou o estadual teriam essa liberação.
"Não se tem (ideia de onde vai sair esse dinheiro). Temos que ver essa questão legal. Só vejo como alternativa o governo federal ou estadual. A reconstrução ficaria em torno de R$ 60, 70 milhões", falou o prefeito à Rádio Vila Real nesta quarta-feira (17).
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Conforme Emanuel, o procurador-geral do município, Benedicto Calix, pesquisa casos julgados no Supremo Tribunal Federal (STF) para localizar um deferimento que respalde a transferência de recursos. Mas até o momento o setor jurídico não identificou nenhuma situação validada pela Justiça.
"Há uma dificuldade muito grande pois não temos como passar os recursos. Eles estão buscando casos julgados do STF, mas o problema é achar essa a vibilidade jurídica que nos permita fazer isso", contou.
DISTANCIANDO MAURO MENDES
O governo de Mato Grosso tem atuado em parceria com a Prefeitura de Cuiabá para auxiliar os comerciantes afetados com o incêndio. Representantes dos dois Executivos estavam sentando à mesa para discutir soluções enquanto o governador Mauro Mendes (União Brasil) estava de férias. Mauro retornou nesta terça-feira (16) ao Palácio Paiaguás e Emanuel Pinheiro já começa a distanciar o governo estadual das tratativas.
"Não vejo outra alternativa se não for com o governo federal, o do Estado seria uma segunda alternativa. O município não tem condições. Não vejo outra saída", disparou o prefeito.
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