A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) anunciou, nesta terça-feira (6), que conta com apenas cerca de R$ 10 mil em caixa e que não vai cumprir com despesas como o pagamento das bolsas dos estudantes em vulnerabilidade social, além de despesas básicas, como energia elétrica, água, segurança e limpeza. A situação crítica é fruto do último corte do governo federal, efetivado no último dia 1º.
A realidade financeira da instituição foi esclarecida pelo reitor da UFMT, Evandro Soares da Silva, em reunião com representantes de todas as categorias que formam a comunidade acadêmica, incluindo os docentes. Segundo os gestores da Universidade, a UFMT, com todos os cortes sofridos durante o ano, acumula déficit superior a R$ 5 milhões.
Agora, a universidade conta com cerca de R$ 10 mil para o pagamento de todas as suas despesas, incluindo as mais de 1.700 bolsas de estudantes em vulnerabilidade socioeconômica, o que soma um montante de mais de R$ 564 mil.
As despesas de energia elétrica, água, limpeza, segurança e demais serviços básicos também estão sem recursos para pagamento. Na reunião, o reitor reforçou que foram cumpridas todas as etapas legais quanto à execução orçamentária, mas que agora resta de fato o dinheiro para o pagamento dos compromissos já realizados pela UFMT.
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