O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União Brasil), defende que o governo de Mato Grosso viabilize empréstimos aos "camelôs" do Shopping Popular, de Cuiabá, de R$ 70 a R$ 120 mil com taxa de juros zero. Além disso, Botelho ainda sugeriu que os comerciantes seja autorizados a pagar as parcelas daqui dois anos.
De acordo com o presidente da AL, essas medidas são necessárias para que os empresários que perderam tudo no incêndio do estabelecimento possam se reerguer, repondo as mercadorias e quitando as suas dívidas.
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Conforme Botelho, a proposta foi vista com bons olhos pelo vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), que até esta segunda-feira (15), respondia pelo Palácio Paiaguás, substituindo o governador Mauro Mendes (União Brasil) que retornou de férias nesta terça-feira (16). Outro que teria aprovado as sugestões é o secretário-chefe da Casa Civil, Fabio Garcia (União Brasil).
"O governo precisa colocar uma linha de crédito para eles comprarem os produtos, reporem o estoque. Isso seria um valor que inicialmente a diretora do MT Prev seria em torno de R$ 70 mil, mas eles pediram que fosse de R$ 120 mil. Isso está sendo estudado e acho que dá para fazer", afirmou Eduardo Botelho.
Estamos pedindo que tenha e carência de dois anos e, se possível, não haja cobrança de juros, só o valor que vão pegar. Isso é uma condição para eles voltarem a trabalhar pois todo mundo perdeu as suas mercadorias", emendou.
O presidente da AL acredita que a reestruturação do Shopping Popular deva ser tratada em dois eixos: construção de uma estrutura temporária para os lojistas e a reconstrução do prédio. O governo de MT ficaria responsável pelas obras.
Segundo Botelho, inicialmente, está previsto que o espaço no Complexo Dom Aquino contaria com barracas, banheiros e containers. Ele explicou que a Associação do Shopping Popular ficou de enviar uma lista com os itens necessários para que o Executivo estadual.
"Criamos dois eixos de atuação um que é urgente para colocarmos uma estrutura para eles voltarem a trabalhar e outro que é o da reconstrução. Eles farão o encaminhamento à Casa Civil do que precisam para que o governo possa providenciar. Depois, temos que fazer um projeto, arrumar recursos e o governo pode entrar nisso. Isso é uma forma que sugeri e todos acataram", finalizou Botelho.
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