A recente suspensão das contratações de crédito rural pelo Plano Safra pelo governo Lula evidencia, segundo o deputado federal Nelson Barbudo (PL), a falta de compromisso do Executivo federal com o setor agrícola. Barbudo alfinetou o presidente, afirmando que Lula reclama dos altos preços dos alimentos, entretanto, autoriza medidas como a suspensão do crédito rural, gerando insegurança e desestimulando o setor.
Barbudo ressaltou que, após pressão da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), o governo editaou uma medida provisória que adiciona “apenas mais R$ 4 bilhões ao Plano Safra”, um montante considerado irrelevante.
“Esse valor está longe de resolver as dificuldades dos produtores e de atender às demandas reais do setor, evidenciando a falta de eficácia e transparência deste DESgoverno”, destacou Barbudo.
Até janeiro, o valor liberado do Plano Safra ficou em R$ 226 bilhões, contra R$ 280 bilhões na safra anterior, resultando em uma queda de 20%; menos de 50% do prometido como “maior Plano Safra da história”, disparou Barbudo. Para agravar a situação, 44% dos empréstimos foram concedidos a juros livres e crescentes, devido à alta da taxa Selic.
Em 2021, o governo Bolsonaro disponibilizou cerca de R$ 251 bilhões com taxas de juros variando entre 3% e 5% ao ano para pequenos produtores. Já o governo Lula, estabeleceu taxas que podem chegar a até 12% ao ano para linhas de crédito com juros controlados. No caso dos créditos com juros livres, as taxas estão em ascensão devido ao impacto direto da Selic.
Essas taxas elevadas dificultam não apenas o acesso ao crédito, mas também comprometem a viabilidade econômica dos projetos agrícolas. Mesmo após a nova medida provisória, as condições ainda são insuficientes para atender à crescente demanda do setor.
“A instabilidade gerada pela suspensão inicial do Plano Safra não apenas afetou os produtores, mas também comprometeu toda a cadeia produtiva. As incertezas desse governo em relação à política agrícola geram desconfiança no mercado, resultando na queda dos investimentos e na diminuição da competitividade do Brasil no cenário internacional”, enfatizou Barbudo.
“Chega de promessas vazias e falta de comprometimento com o setor agrícola. Nós não somos os vilões; nós somos o motor deste país!”, concluiu o parlamentar.
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João Pinheiro Cunha 28/02/2025
Tem que taxar o Agronegócio!!!!!!!!!!!! Acabar com essa Lei Kandir!!!!!!!!!!!!!!!!!! É uma vergonha Mato Grosso ter um representante como esse Barbudo no Congresso Nacional!!!!!!!!!!!! Ele consegue ser pior que o Tiririca!!!!!!!!!!!!!
1 comentários