Balbinotti diz que governo Lula promove "caos" nas contas públicas e "derrete" salários; veja vídeo

De acordo com Odílio, a dívida pública de R$ 7 trilhões é ignorada pelo presidente que continua gastando mais do que arrecada

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

Reprodução/Instagram

O empresário do agronegócio, Odílio Balbinotti Filho (sem partido), criticou o aumento da dívida pública federal (DPF) que segundo balanço do Tesouro Nacional divulgado na última sexta-feira (29) fechou outubro em R$ 7,073 trilhões. O número representa uma alta de 1,8% comparado a setembro quando a DPF fechou em R$ 6,948 trilhões. Segundo Balbinotti, a gestão do presidente Lula (PT) gasta acima do que arrecada, gerando "insegurança no mercado" com a elevação da inflação que "derrete" o poder de compra dos brasileiros.

"É um desastre o que acontece em nosso país na condução das contas públicas. A gente vê um governo federal que não trata as finanças como nós tratamos as nossas finanas em nossas casa. Pense você, você ganha 10 e gasta 12. Isso não se sustenta. Após alguns meses você vai ter um caos financeiro, problema muito sério e no governo federal não é diferente", detonou o empresário.

Balbinotti alfinetou o governo Lula após a apresentação do pacote de ajustes fiscais pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), no Senado. A proposta é rejeitada pela oposição que tem o senador Wellington Fagundes (PL) como um dos seus líderes. Os parlamentares contrários alegam que ao invés de cortar os gastos, Haddad faz um corte na arrecadação, deixando as contas da União em risco.

"Hoje, está se gastando muito mais do que realmente se arrecada e automaticamente as contas públicas ficam no vermelho. Isso vai trazendo uma insegurança para o mercado e o dólar sobe. Quando sobe sobe a inflação, sobe o custo dos alimentos e isso acaba deretendo o poder aquisitivo dos nossos salários", explicou.

A fala de Odílio segue a mesma linha de Fagundes e do governador Mauro Mendes (União Brasil) que alertou sobre o impacto negativo do pacote a Mato Grosso. Conforme Mendes, o estado pode deixar de arrecadar até R$ 700 milhões ao isentar as pessoas que recebem até R$ 5 mil de pagar o Imposto de Renda (IR), medida que irá interferir diretamente nos caixas das prefeituras dos 142 municípios de MT.

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