O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que Cuiabá não pode arriscar viver um novo 'desastre'. Neste domingo (6), ele destacou a intenção de contribuir com a recuperação de Cuiabá elegendo Eduardo Botelho (União Brasil) a prefeito na Capital. Em harmonia com o candidato, Mendes falou que o segundo turno será o momento de focar em propostas. Ele ainda alfinetou o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) ao afirmar que a cidade "perdeu" durante seus oito anos de mandato à frente do Palácio Alencastro.
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"É mostrar claramente para a popuação o quanto o governo de Mato Grosso contribuiu. Todos sabem que eu fui prefeito de Cuiabá. Moro aqui há 40 anos, tenho um carinho muito grande por essa cidade, vivo aqui e gostaria muito de contribuir, ajudando em um processo primeiro de recuperação. Cuiabá já pedeu oito anos com o que aconteceu e todo mundo sabe o desastre que foram esses últimos oito anos. Não podemos arriscar com um novo desastre", disparou o governador à imprensa neste domingo (6).
Mendes acompanhou Eduardo Botelho ao local que o candidato a prefeito votou. O governador explicou que o segundo é uma outra eleição. Ele acredita que o ritmo de campanha do segundo turno será mais intenso, com a saída de atores políticos e os holofotes direcionados aos dos candidatos que avançaram.
"O segundo turno é um momento diferente do processo eleitoral. Já tive a oportunidade de participar de dois segundos turnos, conheço um pouquinho a dinâmica. É um momento em que todos os atores saem do cenários, vereadores nos municípios menores. No caso de Mato Grosso, somente em Cuiabá teremos um segundo turno e vamos ter que focar mais no candidato, nas propostas, mostrar com clareza o que cada um pensa, mas acima de tudo as condições que cada um terá para cumprir aquilo que está falando pois na hora de fazer tem muita diferença", provocou Mauro.
POLARIZAÇÃO ENTRE ESQUERDA E DIREITA
Eduardo Botelho representa o centro. Mas o posicionamento político não é algo que tire o sono do governador. Mendes não vê a polarização política entre a esquerda e a direita influenciando no resultado das eleições municipais.
"Eu, particularmente, não vejo muito essa polarização de direita e esquerda. E eleitor está muito sabido, muito independente, muito autônomo. Acabou a história do formador de opinião, dos cabos eleitores influenciadores. O eleitor está sabido. Recebe pelas redes sociais muitas informações e cada um faz sua análise. Alguns poucos se posicionam nos seus exteremos, tanto direita quanto esquerda, deixando de fazer o bom debate. O bom debate tem que ir além de se posicionar na direita ou esquerda", avaliou.
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