Um estudo da Polícia Militar feito ainda em 2023 demonstrou que o grupo de famílias que ocupava o Contorno Leste, em Cuiabá, recebeu um grande financiamento da organização criminosa Comando Vermelho. O estudo foi feito durante o processo judicial que determinou a retirada das pessoas da região, nesta segunda-feira (11).
De acordo com o estudo, a facção teria financiado a compra de materiais de construção e feito a distribuição em lotes com o objetivo de controlar a região e os moradores. Os faccionados ainda exigiam que as famílias nunca deixassem o local.
“De acordo com informações levantadas, organizações criminosas de denominação CV – Comando Vermelho estão financiando materiais de construção e fazendo distribuição de lotes com finalidade de tomada do local, colocando como exigência que permaneçam no local da invasão” diz trecho do estudo.
O texto ainda fala que apesar da grande quantidade de pessoas e casas na região, muitas delas estavam abandonadas sendo que alguns ficavam lá somente durante o dia e não moravam permanentemente na região.
“A área, invadida, trata-se de uma propriedade localizada em perímetro urbano estando ela no momento sendo ocupada por grande número de pessoas, porém com poucas família morando, sendo que a maior parte dos envolvidos não se encontra no local o tempo todo”, concluiu.
Durante o cumprimento de ordem de desapropriação, uma residência com uma piscina acabou chamando a atenção dos policiais, pois não condiz com a realidade financeira de praticamente toda população que reside no local.
LEIA MAIS: Sesp justifica emprego de técnicas e armas não-letais para controlar grileiros contra PMs
Ação ainda acabou com 12 pessoas presas em flagrante por tentarem impedir os trabalhos das forças de segurança, sendo que algumas delas chegaram a tacar pedras e pedaços de paus contra os policiais do batalhão de choque da Rotam.
LEIA MAIS: Doze grileiros são presos por desobediência em ato de desocupação no Contorno Leste
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.