Um pescador encontrou o corpo de Laysa Moraes Ferreira, de 30 anos, conhecida pelo nome artística de La Brysa, no fim da tarde desta quinta-feira (9), no rio Cuiabá, aos fundos da empresa Ambev na região do Ribeirão do Lipa. As circunstâncias da morte da jovem artista, que estava com o corpo amarrado, e enrolada em um tapete, levantaram suspeitas sobre a participação de uma facção criminosa.
Desde o desaparecimento, no dia 03 de janeiro, circulam em grupos de whatts app, prints de fotos de fotos da MC fazendo o símbolo “três dedos”. Frequentemente associado a facções criminosas, reforça as suspeitas.
O delegado que atendeu a ocorrência do Bruno Abreu Magalhaes contou ainda que preso ao corpo havia uma lata de tinta com concreto dentro, supostamente usada para afundar o corpo de La Brysa. Ele comentou sobre a possibilidade de participação de facção criminosa no homicídio.
“É uma indicação de uma possível motivação sim, mas ainda é cedo pra falar.”, sintetizou o delegado. No entanto, o delegado ressaltou que é preciso aguardar o resultado da investigação para confirmar essa hipótese
O corpo da vítima foi encontrado em estado avançado de decomposição, o que impossibilitou visualizar marcas de violência ainda no local. Apesar disso, foi possível identificá-la pelas tatuagens e características físicas.
O sinal feito pela MC nas fotos é associado, no mundo do crime, à facção Primeiro Comando da Capital (PCC) e aos demais grupos aliados.
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