As informações sobre a Operação Hidden Circuit, deflagrada pela Polícia Federal e Receita Federal nesta quinta-feira (28), trazem um novo panorama sobre o crime digital. Além dos crimes que cometiam, os influencers, que se auto intitulam "especialistas" na importação de eletrônicos, ministravam cursos e ensinavam seus seguidores a fazerem importação clandestina de produtos sem o recolhimento de impostos, e a “se ocultarem” das autoridades.
Um influenciador de Confresa (1.050 km de Cuiabá), que não teve nome divulgado, está entre os alvos da operação para combater os crimes de descaminho, organização criminosa, evasão de divisas, incitação ao crime e lavagem de capitais, nos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Amazonas.
Esses influencers ostentavam uma vida de luxo na internet, realizando postagens de viagens e de carros importados provenientes dos lucros das atividades ilícitas. Veículos de luxo, estes apreendidos hoje, junto a dinheiro em espécie, jóias, perfumes importados e bebidas, no cumprimento de 76 mandados judiciais de busca e apreensão e de sequestro de bens.
Os prejuízos aos cofres públicos podem chegar ao valor de R$ 80 milhões por ano em tributos sonegados, segundo a Receita Federal.
De acordo com PF, a organização criminosa, composta por diversos integrantes, possuía divisão de tarefas especializadas entre seus membros e as empresas envolvidas realizavam movimentação financeira milionária, também utilizando criptomoedas para realizar as transações ilegais e a lavagem de capitais oriundos dos crimes praticados.
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