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Polícia Terça-feira, 28 de Maio de 2024, 12:27 - A | A

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Terça-feira, 28 de Maio de 2024, 12h:27 - A | A

TRÁFICO NA DARK WEB

Ex-servidor fazia transação financeira no comércio de drogas com criptomoedas, diz delegado

Edmilson Galvan Filho, alvo da "Operação Kill Switch" aplicava golpes com a venda de drogas em site que operava na internet, ao receber o valor e não entregar entorpecentes aos compradores

JOLISMAR BRUNO e SABRINA VENTRESQUI
Da Redação/Do Local

O delegado civil Eduardo Dal Fabbro disse, durante entrevista coletiva, nesta terça-feira (28), que o ex-servidor da Secretaria de estado Assitência Social e Cidadania (Setasc-MT), Edmilson Galvan Filho, fazia suas transações bancárias das vendas de drogas em criptomoedas, a moeda digital. As investigações apontam que ele criou um site na Dark Web e usava o sistema e computador funcinal da Setasc para anunciar e intermediar a venda de entorpecentes. Contudo, ele recebia pelas vendas, mas não entregava os produtos aos compradores, como alegou para à polícia. 

LEIA MAIS: Ex-servidor da Setasc alega ser 'golpista' por receber dinheiro e não entregar droga comprada no site

"As transações dele eram todas feitas por criptomoedas. Então, é mais difícil de rastrear", disse o delegado do Distrito Federal, que está em Cuiabá para o cumprimento da 'Operação Kill Switch'. Por esta razão, também não foi possível fazer uma estimativa da movimentação já feita por Edmilson. Na sede da Sectasc, em Cuiabá, foi apreendido apenas o computador que era utlizado por Edmilson e que agora será periciado.

As investigações ainda apontam que Edmilson agia sozinho e apenas utilizava o sistema da Sestac. Dessa forma, a operação não foi deflagrada contra a pasta, apenas contra o ex-servidor, já exonerado. No site, eram vendidos diversos tipos de entorpecentes, como MDMA, LSD, ecstasy, cocaína, conforme reportado pelo HiperNotícias.

O delegado Eduardo Dal Fabbro também afirmou que ainda não teve acesso à lista de compradores dos entorpecentes. 

As investigações continuam. 

O CASO

Edmilson Galvan Filho tinha a remuneração mensal de R$ 10.444 e foi exonerado do cargo depois da prisão, conforme divulgou a Setasc.

A investigação identificou que o servidor desenvolveu e administrou a plataforma exclusiva para o comércio ilegal de entorpecentes. A escolha pela hospedagem do site na Dark Web visava a obstrução de sua identificação pelos órgãos de segurança, explorando o anonimato propiciado pela rede Tor. A plataforma foi retirada do ar durante as diligências feitas na ação policial.

Edmilson é acusado de tráfico de drogas e associação ao tráfico e, se condenado, pode pegar até 25 anos de prisão.

LEIA MAIS: Coordenador da TI da Setasc é preso por administrar site de venda de drogas na Dark Web

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