De acordo com o delegado da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Marlon Luz, o bebê Vicente Camargo, de 5 meses, bateu a cabeça em uma quina de mármore quando a proprietária da Creche Criança Feliz, em Várzea Grande, fez uma manobra para tentar reanimar o bebê. Segundo o delegado, a mulher afirmou que a criança estava "mole" e ela o virou de bruços para que o menino voltasse a respirar. Vicente chegou ao hospital com vida, mas não resistiu em decorrência de traumatismo craniano, supostamente, sofrido no acidente.
"Ela (proprietária) tentou fazer a reanimação e colocou o bebê com a barriga para baixo e o colocou em seu braço. Quando ela o virou, o bebê bateu a cabeça e sofreu o traumatismo craniano", explicou Marlon Luz nesta segunda-feira (20) à TV Vila Real.
Ainda conforme o delegado, a investigada não cometeu "omissão de socorro", no entanto, não tinham o conhecimento ou recursos suficientes para salvar o menino.
"O bebê chegou com vida, mas morreu. Elas até prestaram socorro, mas não foi suficiente devido a lesão", disse Marlon que requisitou exame periciais que atestaram que a criança morreu em decorrência de traumatismo craniano causado por uma pancada na cabeça.
A proprietária da creche admitiu a lesão na criança e a investigação apontou que o fato que levou ao óbito foi causado por descuido e inobservância de segurança à criança.
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