A Corregedoria Geral do Corpo de Bombeiros informou que o coronel Dércio Santos da Silva será o responsável por presidir o inquérito para investigar a morte do aluno soldado Lucas Veloso Peres, de 27 anos, que morreu em função de um afogamento na última terça-feira (27), durante um curso de formação na Lagoa Trevisan, em Cuiabá.
O oficial terá 40 dias para concluir a investigação, que ainda poderá ser prorrogada por mais 20 dias. Porém, caso seja feita a prorrogação, o coronel terá que solicitar a ampliação de prazo antes do vencimento inicial. O prazo começará a ser contado a partir da abertura do inquérito.
Em entrevista para o HNT, Cleuvimar Veloso, pai da vítima, disse que está vindo para Cuiabá na próxima segunda-feira (4) para auxiliar de alguma forma na investigaçõa sobre a morte de seu filho. O homem contou que quer entender a circunstâncias do afogamento e, caso haja um culpado, que ele pague pelo que fez.
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LAUDO PRELIMINAR
O HNT informou, em primeira mão, que o laudo preliminar apontou que Lucas morreu por afogamento durante o treinamento. Foram identificados, nesse primeiro momento, duas lesões características de afogamento: os cogumelos de espuma e as manchas de paltauf. Os achados afastam, inicialmente, a hipótese de que Veloso tenha sofrido mal súbito, como foi divulgado nas primeiras horas após sua morte.
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Depois da divulgação do laudo preliminar, o Corpo de Bombeiros anunciou a instauração de um inquérito junto à Polícia Militar para que as circunstâncias do caso sejam investigadas.
INVESTIGAÇÃO
O delegado Nilson Farias, da Delegacia Especializada de Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, disse ao HNT que, neste primeiro momento, a Polícia Ciivl não investigará as causas que levaram à morte o aluno do Corpo de Bombeiros (CB) por restrições legais.
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