O delegado Marcel Gomes contou que o pistoleiro Antônio Gomes da Silva, acusado de matar o advogado Roberto Zampieri, iria receber R$ 40 mil como pagamento do crime, enquanto o comparsa Hedilerson Fialho Martins Barbosa, não iria receber nada e executou o crime somente como favor para o coronel do Exército Brasileiro, Etevaldo Luis, apontado como financiador do assassinato. O advogado foi executado na porta de seu escritório em dezembro de 2023, em Cuiabá.
“O Etevaldo é quem paga, que faz o rapasse do dinheiro para os pistoleiros para fazer a execução do advogado. A investigação mostrou que o Antônio iria receber R$ 40 mil, em duas vezes, ou seja, ele iria receber R$ 20 mil antes do crime e o restante depois, porém, ele não chegou a receber, pois acabou sendo preso antes” apontou o delegado Marcel.
A autoridade policial ainda salientou que o outro pistoleiro acabou não recebendo nada, "o suspeito era muito próximo do coronel e aceitou participar do crime somente como um favor", declarou.
As investigações preliminares apontam que o trio frequentava um estande de tiro e, foi lá foi onde eles se conheceram.
A Polícia agora investiga qual o interesse e o possível envolvimento de Etevaldo com a mandante do crime Maria Angélica Caixeta Gontijo, que foi presa em dezembro de 2023.
OCUPOU CARGO PÚBLICO
O coronel preso acusado de envolvimento no assassinato já atuou como subsecretário de Integração de Segurança Pública da Secretaria de Estado de Segurança Pública de Minas Gerais, em 2022. Além disso, chegou a ser homenageado pela Câmara Municpal de Belo Horizonte, onde recebeu um título de Cidadania Honorária.
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