R$ 215 milhões, essa é a dívida do Executivo Municipal com a previdência, estimada pelo líder do Governo na Câmara de Cuiabá, Dilemário Alencar (UB). Conforme o parlamentar, o montante é dividido entre dois regimes de previdência: o regime próprio (Cuiabá Prev) e o regime geral, vinculado ao INSS para servidores não concursados, e soma conta com acréscimos de juros e correções.
Na conta apresentada pelo vereador, a dívida do Cuiabá Prev, soma R$ 89,8 milhões de maio a dezembro de 2024. Após a correção, o valor pode alcançar R$ 112 milhões. Já o regime geral, que inclui os servidores não concursados, têm uma dívida de R$ 77 milhões, que, com os juros, pode chegar a R$ 103 milhões.
Ele aponta o rombo financeiro, deixado pelo ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) como um grande obstáculo para a administração de Abilio Brunini (PL). O parcelamento da dívida em 60 vezes, com juros de 5,34% ao ano e multa de 1% por mês de atraso, acarretará um acréscimo de aproximadamente R$ 49 milhões apenas de juros. Para ele, esse valor, se investido em setores como infraestrutura, saúde ou educação, poderia significar um grande avanço para a cidade.
"Com essa montanha de dinheiro dá pra acabar com um déficit da falta de asfalto na nossa cidade", pontua.
Para piorar a situação, a dívida não se restringe apenas ao regime previdenciário, mas também inclui os descontos feitos nos salários dos servidores municipais. A prefeitura descontou R$ 21,5 milhões dos servidores, mas, ao contrário dos parcelamentos, este valor não pode ser diluído e precisa ser pago imediatamente para que a cidade consiga emitir o Certificado de Regularidade Previdenciária, essencial para a gestão fiscal e para o repasse de verbas federais.
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